Cultura & Espetáculos

Dia da Dança tem mais de 20 coreografias em Nova Odessa

Apresentação no Teatro Municipal contou com coreografias de ballet, hip hop, sapateado e flamenco

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Maria Clara Paulão dançando seu solo ao som de “Maria, Maria” de Milton Nascimento

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Texto e imagens: Giovana Gazzetta

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Em homenagem ao Dia Internacional da Dança, comemorado no dia 29 de abril, a escola de dança Meire Prado Ballet, de Nova Odessa, promoveu no último domingo (27/04) uma apresentação no Teatro Municipal da cidade, que contou com mais de 20 coreografias de ballet, hip hop, sapateado, contemporâneo e flamenco.

Meire Prado, diretora da academia

Meire Prado, diretora da escola, disse que esse momento é essencial para reforçar a importância da cultura para as pessoas. “Muitas pessoas ainda não estão acostumadas a irem a um teatro assistir um ballet, às vezes é uma coisa muito longe ainda para algumas. Trazer para essa cidade um espetáculo desse com bailarinos bons, trabalhos bons e premiados, faz com que a população possa assistir de perto.”

Entre os trabalhos apresentados dois se destacaram: o da Bailarina em Destaque e o Révérence. Segundo Meire, a bailarina destaque é aquela que possui um comprometimento diferenciado com as aulas e ensaios, já a Révérence, é excelente do ponto de vista técnico. Por isso, elas recebem esse prêmio em reconhecimento ao esforço.

Maria Clara Paulão, de 15 anos, expressou alegria por ser escolhida como Bailarina Révérence. Dedicou-se muito no ano de 2024 inclusive fazendo um curso de verão no Miami City Ballet. “Ano passado eu me dediquei muito e quero continuar me dedicando este ano também. Eu fiquei muito feliz de saber que o meu esforço e minha entrega estão dando resultado”.

Laís Primo, de 23 anos, recebeu o título de Bailarina Destaque e explicou a escolha da música Ninguém – de Fran, Chico Chico – para seu solo que, para ela, traduz a sensação de estar dançando. “Quando a gente está dançando, a gente sente que o tempo está parado e que a gente está sendo livre naquele momento”.

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As bailarinas Laís Primo, Maia Neves e Maria Clara Paulão nos bastidores da apresentação

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HOMENAGEM

Uma das coreografias que impactou e arrancou lágrimas de diversos espectadores foi Um céu para cada um. “Me emocionou muito, principalmente por ser uma forma de eternizar as pessoas que faleceram e foram importantes para cada um”, afirmou Vera Lúcia Valenti, de 47 anos, que estava na plateia.

O conjunto de contemporâneo foi realizado em homenagem aos falecidos conhecidos das bailarinas. No final da coreografia, as meninas se reuniram em um canto do palco e apontaram para o telão atrás delas, como convite para que o público direcionasse o olhar. As fotos de pessoas, queridas para elas, que já faleceram foram passadas ao término da música, em silêncio. Entre elas, avós, tios, crianças e, até mesmo, pets.

A coreógrafa Maia Neves, de 24 anos, explicou que a apresentação dela foi em homenagem ao sogro falecido em 2022. “A gente é artista né, a gente tem que expressar de alguma forma”. “Meu sogro tinha uma admiração gigantesca por mim por eu dançar, por ser bailarina, por dar aula. Ele nunca teve a oportunidade de ver nenhum trabalho meu, então eu fiz uma coreografia pensando nesse sentimento de luto. Um luto como um pensamento de esperança.”

Maia afirmou que o mais difícil não foi realizar a parte coreográfica com as meninas e sim trazer o sentimento necessário para abordar um tema sensível para grande parte da população. “A parte do sentimento a gente teve que fazer um laboratório, teve que fazer um processo de pegar na memória o sentimento daquela pessoa querida, a coisa que a pessoa mais gostava e ressignificar esse luto não como uma coisa ruim, mas ressignificar como uma coisa boa, uma força, um amuleto e foi bem gostoso.”

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Orientação e edição: Adauto Molck


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