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Novidade permitirá realizar pagamentos apenas ao encostar o aparelho na maquininha; para a população geral a ferramenta está prevista para fevereiro de 2025
Por João Pedro Barros
O PIX por aproximação, novidade prevista anteriormente para 2025, foi lançado na segunda-feira, 04, para um grupo seleto. Clientes de instituições como Itaú, C6 Bank e PicPay já podem utilizar esse método através do Google Pay. O dispositivo móvel do usuário precisa ter a funcionalidade NFC ativada (tecnologia de comunicação sem fio) e não é preciso abrir o aplicativo do banco, basta desbloquear o celular, encostar o aparelho na máquina de pagamento e depois confirmar a compra com biometria ou reconhecimento facial.
A expansão da ferramenta para todas as instituições está prevista para fevereiro de 2025, por parte do Banco Central (BC). Além do PIX por aproximação, o BC anunciou novidades no pagamento online. Usuários poderão vincular suas contas em uma loja virtual e pagar diretamente da página na web, sem precisar copiar código PIX ou até mesmo acessar o aplicativo do banco.
Luísa Daloia Bezerra é usuária do PIX e falou sobre a novidade, mas demonstrou preocupação sobre a segurança. “Eu faço muitas compras online e presencialmente pelo PIX, acho que vai ser muito mais fácil e rápido de fazer os pagamentos agora. Às vezes é demorado entrar no app do banco e ler o QR code do PIX ou copiar o código enorme. Eu só me pergunto como será a questão de segurança, se alguém estiver com meu celular e conseguir desbloqueá-lo, por exemplo”, questiona Luísa.
Para evitar a possível realização de transações fraudulentas em caso de perda, furto ou roubo do smartphone, é recomendável adotar medidas de segurança, como usar senhas fortes, ativar biometria e o reconhecimento facial.
Segurança nas transações via PIX
Já na última sexta-feira, 01, entraram em vigor novas regras no PIX válidas no Brasil inteiro. Dentre as novas implementações, está o limite máximo de R$200 por transferência e R$1 mil de limite diário. A proposta é que em casos de golpe, mesmo com o login e senha, o golpista não conseguirá ultrapassar os limites em transações. Essas condições só valem para novos aparelhos, que ainda não foram cadastrados no PIX, ou seja, usuários que já usaram o método em seus dispositivos não serão afetados.
Essa medida foi implementada pelo Banco Central (BC) e impede que pessoas mal intencionadas, ao entrar na conta de alguma vítima ainda não cadastrada no PIX, realizem transações com grande quantidade de dinheiro. Para liberar o aparelho para transferências maiores, o usuário precisa confirmar junto ao banco que quer aumentar o limite e apresentar um histórico seguro de transações.
Guilherme Dias, gerente de banco, falou sobre a mudança no PIX e como isso afetará seus clientes e os funcionários.
“A medida é muito boa para a segurança dos clientes, mas também vai demandar bastante dos funcionários. Muita gente vai ser pega de surpresa por conta dos limites, mas é por um bem maior. As implementações vão prevenir os clientes de serem vítimas de golpes, e se forem, que seja por um valor menor”, disse Guilherme sobre o que muda com as implementações.
O Banco Central divulgou uma nota explicando como as novidades resguardam usuários de sofrer golpes, falando especificamente da questão dos aparelhos novos. “Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações PIX”, enfatizou o BC sobre o método de pagamento que mais cresce no país.
Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostraram que as transações realizadas via PIX tiveram uma alta de 61% no primeiro semestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram R$29 bilhões transacionados durante esse período do ano. O número superou as outras formas de pagamento como cartões de crédito, débito, boleto, entre outros.
Orientação: Profa. Karla Ehrenberg
Edição: Bianca Freitas
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