Ciência

Estudo usa realidade virtual no trato de vítimas de AVC 

Pesquisa do Instituto de Física Gleb Wataghin vê progresso em pacientes com lesões motoras 

Por: Maria Eduarda Mubarak, Júlia Iacconi e William Castro 

Pesquisa que une a reabilitação de pacientes com AVC com realidade vistual reuniu pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp (Foto: Reprodução/Unicamp)

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade de Campinas (Unicamp) está estudando um novo método com óculos de realidade virtual para tratar de lesões motoras em pacientes que sofreram Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).  

Esse tratamento faz parte de uma investigação que estuda o cérebro de pacientes através de atividades neurofísicas. A cientista Gabriela Castellano, responsável pelo projeto, conta que os pacientes ficam com o grupo de pesquisa por duas semanas inteiras utilizando diferentes técnicas e metodologias para que, assim, seja possível analisar o cérebro antes do tratamento e depois. 

Os pacientes com AVC colocam óculos de realidade virtual e com eles jogam os chamados ‘Serious Games’ que são jogos digitais feitos para fins educacionais. “Com isso, eles são induzidos a fazerem coisas como montar quebra-cabeças ou fazer um carro estacionar. Os pacientes caminham sem sair de um lugar seguro. Essa técnica faz com que eles tenham melhoras”, declarou Castellano.  

Uma das vantagens do uso dos óculos de realidade virtual é que ele é mais divertido e engaja mais o paciente. Por mais que a pessoa esteja com os movimentos limitados, o avatar do ambiente virtual estimula o cérebro.  

Além disso, é possível fazer várias coisas estando num ambiente mais seguro. Já que um dos apps que eles têm na clínica é um que simula uma caminhada e o paciente pode escolher o local que ele quiser usando o street view do Google Maps, podendo “andar” em uma praia, por exemplo, ou até mesmo na rua de casa, dentro de um ambiente seguro e monitorado. 

Esses aplicativos também têm um potencial de, futuramente, o paciente poder levar para casa e treinar lá, sob supervisão remota de um terapeuta. Com o envelhecimento da população, teremos cada vez mais pessoas com problemas como doenças neurológicas e cardiovasculares.  

Orientação: Prof. Artur Araújo

Edição: Mariana Neves


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