Dança é uma arte, mas também pode ser classificada como atividade física por exercitar partes do corpo e com os movimentos perder calorias. Mas, a dança pode ser considerada um esporte? “Quando existem as competições e regras, que são características do esporte, a dança pode ser considerada uma modalidade. Ela pode substituir o esporte desde que seja uma atividade de alta intensidade, quando é praticada de forma regular e várias vezes por semana”, afirma Renan Oliveira Ribeiro, de 26 anos, professor de educação física.
A prática de atividades físicas e esportivas tem seus benefícios são reconhecidos e comprovados. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a atividade física pode reduzir a depressão, ansiedade, o risco de morte prematura por doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, hipertensão arterial, além de ajudar a controlar o peso corporal, a mobilidade e proporcionar o bem-estar.
A dança de salão é uma modalidade competitiva da dança esportiva reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional. A professora, bailarina e coreógrafa de dança de salão, Carolina Polezi, competiu e se profissionalizou há 10 anos, quando conheceu o grupo da Unicamp. Ela começou a praticar a dança como um esporte e depois se se dedicou à carreira de professora. “No primeiro momento que eu entrei na dança, eu já me envolvi em campeonatos e tinha uma rotina de treino muito forte. Eu tinha aproximadamente 12 horas semanais de treino”, conta.
Aline Aoki, estudante de 18 anos, é dançarina de hip hop e participa de campeonatos desta modalidade. Ela entrou para o grupo de competição sênior da academia Ballet&Cia oito meses depois de ter começado as aulas de hip. “Por mais que muitas pessoas falem que não, nós dançarinos fazemos praticamente o que todo atleta faz, treinamos e nos finais de semana há os ensaios para conseguir ter o resultado que esperamos nas competições. Temos um cuidado extremo com nossos corpos. Nada de diferente de um atleta olímpico. Passamos por dificuldades iguais aos dos atletas, porém a dança ainda é vista como lazer pela sociedade e não como um ‘esporte’ que merece reconhecimento”.
Isabela Souza, 20 anos, professora de ballet e jazz, diz que “a dança diferente de outros esportes, não tenha quem não goste ou não se divirta. Ela trabalha coordenação motora, noção espacial, ritmo, trabalho em grupo, memória, concentração, socialização, auto estima. Laura Manganote, estudante de 17 anos, começou na dança ainda criança. “Eu tinha 10 anos e escolhi esta modalidade porque minha mãe queria que eu fizesse alguma atividade física, e eu achava essa dança muito legal”.
A dançarina não parou mais e foi crescendo dentro da dança. Ela já participou d vários campeonatos e esse ano foi para Dublin (Irlanda) no World Irish Dancing Championship. Seu grupo ficou em 2º lugar no Mixed Figure Dance e em 5º lugar no Dance Drama. “Todos os esforços e horas de ensaio valeram muito a pena”.
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