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Dica de leitura #221


Por: Thais Ramalho 

Este livro aborda uma análise profunda sobre a queda de regimes democráticos, exemplificando com casos históricos desde o período entre as guerras, como Franco, Hitler e Mussolini, passando pela Guerra Fria com Fidel Castro, Ferdinand Marcos e Pinochet, até exemplos mais contemporâneos como Putin e Erdogan. Destaca também os esforços bem-sucedidos de países como a Áustria, entre 2015 e 2016, em impedir a ascensão de autocratas ao poder. O livro discute a erosão lenta e quase imperceptível das democracias, não por revoluções cataclísmicas, mas por processos graduais, detalhando as táticas empregadas por autocratas para enfraquecer a democracia e escapar das restrições institucionais. Os autores identificam características chave de autocratas e enfatizam a importância das “alianças fatídicas” entre o establishment político e demagogos outsiders, bem como a polarização e a erosão das normas informais essenciais para a democracia. A obra é considerada extremamente relevante para o contexto atual do Brasil, sugerindo que as semelhanças observadas não são meras coincidências. 

Ficha Catalográfica:  

 

Autor(a): Steven Levitsky e Daniel Ziblatt 

Título: Como as democracias morrem 

Editora: Zahar 

Data de publicação: 31 de agosto de 2018 

Número de páginas: 272 

Orientação: Prof. Carlos Gilberto Roldão 

Edição: Giovanna Sottero


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